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O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), que avalia a situação financeira de cada município divulgou, no último dia 10, um ranking de gestão das prefeituras de 33 cidades do Vale do Paraíba e Região Bragantina.
Jacareí entrou no grupo das 23 cidades que estão em situação difícil, de classificação ‘C’. Entre elas estão as três maiores prefeituras da região: São José dos Campos, que teve nota 0,572; Taubaté, com 0,5681; e Jacareí, com índice 0,5745. Sete prefeituras tiveram a gestão classificada como boa, ‘B’, segundo o IFGF.
De acordo com a pesquisa, o estado de São Paulo teve as contas de 596 municípios analisadas e a maior parte apresentou uma situação fiscal difícil ou crítica. O acúmulo de restos a pagar e os baixos investimentos feitos nas cidades foram os principais problemas registrados.
Segundo a pesquisa, os municípios brasileiros investiram, em média, apenas 6,8% de seus orçamentos, a menor taxa dos últimos dez anos.
O IFGF avalia cinco indicadores: receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida. Com base neles, são atribuídas notas para a gestão das prefeituras, que variam de 0 a 1: quanto mais próxima de 1, melhor a saúde financeira do município.
O objetivo do estudo é avaliar como são administrados os tributos pagos pela sociedade, já que as prefeituras são responsáveis por administrar um quarto da carga tributária brasileira, ou seja, mais de R$ 461 bilhões
No ranking geral, o município de Gavião Peixoto, em São Paulo, apresenta o melhor resultado do país. Em seguida, estão as cidades de São Gonçalo do Amarante (CE), Bombinhas (SC), São Pedro (SP), Balneário Camboriú (SC), Niterói (RJ), Cláudia (MT), Indaiatuba (SP), São Sebastião (SP) e Ilhabela (SP).
Entre as cinco maiores cidades paulistas, só a capital apresentou boa gestão fiscal, com nota 0,6697.
Na região do Vale do Paraíba, dez cidades estão na pior classificação, nomeada ‘D’, de gestão fiscal crítica. As piores notas são de Potim e Queluz, que estão nas posições de número 4.492 e 4.516. Os dois municípios estão, entre as notas mais baixas no país.
O NJ entrou em contato com a prefeitura para falar sobre o índice, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
