Editorial:Caixa Econômica Federal não respeita os clientes

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Fui tentar imprimir folhas de cheque para minha mãe, que está doente, em uma agência da Caixa, no sábado (9), em São José dos Campos. A máquina estava quebrada. Passei em outras duas agências e também não obtive sucesso. Resumo da história:

 

Agência do Parque Industrial: Terminal quebrado

Agência do Jardim Satélite: Terminal quebrado

Agência Centro: Sem folhas de cheque

 

A Caixa Econômica Federal é um banco cada dia pior. Caixas automáticos lerdos e velhos, muitos funcionários mal-preparados (nem todos, é verdade), que não sabem orientar a fila do detector de metais.

 

Fui com um amigo outro dia, para ele pagar um empréstimo, na agência do centro de Jacareí. Os funcionários do setor faziam tudo de má-vontade, atendendo sem nenhuma pressa os clientes, parando para conversar esporadicamente, parando para tomar café, rindo e sem nenhum profissionalismo. Ou seja, dane-se o correntista. Será que se alguém reclamar, vão tomar providências?

 

Na hora de perturbar o cliente com promoções inúteis, oferecer cartões novos e cobrar juros a Caixa sabe. Gastar milhões de reais em propagandas cafonas para passar nas salas de cinema, também. Já investir em um melhor funcionamento das agências, parece que é algo que não é feito. Aliás, o Banco do Brasil é público também e sempre foi mais organizado e funcionou melhor que a Caixa. Por que será?

 

Em Jacareí, há uma lei que proíbe o uso de telefone celular dentro das agências (lei 5542/2011-leia aqui a matéria). As pessoas falavam sem serem incomodadas pelos seguranças. Estes pareciam mais preocupados em verificar se as pessoas têm chaves nos bolsos na hora de passar pelo detector de metal, mas nada faziam para impedir que as pessoas falassem dentro do celular dentro do banco, o que pode ser usado como instrumento pelos ladrões realizarem assaltos nas saídas das agências. As coisas precisam mudar neste banco, para ontem. Criada em 1861 por ninguém menos que Dom Pedro II, o banco precisa retornar aos bons tempos em que tinha um atendimento que não tinha nada a dever aos bancos particulares.

Aurelio Moraes é jornalista

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