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Nesta semana, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) realizou um teste de resistência com uma cobertura de cockpit de um caça supersônico: foi jogado um pneu a uma velocidade de 220km/h contra essa proteção de policarbonato, que apenas se deformou com o impacto, mas não foi quebrada, protegendo a parte interna.
O teste realizado visa a implementação de uma cobertura nos cockpits da F1, para aumentar a segurança dos pilotos e impedir que acidentes como o do brasileiro Felipe Massa em 2009, na Hungria, tenham consequências mais graves.
Esse teste, claro, já gerou certa polêmica. Alguns pilotos são contra, e outros a favor. Do lado das equipes, a grande maioria é contrária a esse novo dispositivo.
Desde a morte de Airton Senna, em 1994, a FIA procura melhorar a segurança da F1, e vem fazendo isso com maestria. Essa questão sempre foi levada muito a sério e sempre teve resultados super positivos na categoria máxima do automobilismo. Acidentes como o de Robert Kubica em 2006, no Canada, e Sergio Perez nesse ano, em Monaco, mostram bem a eficiência dos dispositivos como o capacete e a célula de sobrevivência.
Mas uma cobertura no cockpit, seria algo extremamente estranho além de causar outro problema: em caso de acidente, o piloto tem que sair rapidamente do carro. Além da dificuldade que já existe para sair de um carro apertado como o F1, ainda teria o agravante dele ter de abrir essa cobertura, algo que pode ser perigoso, devido o tempo que se gastaria tentando abrir. Por enquanto, foi apenas um teste, mas como muita coisa que a FIA testa, ela quer usar, então podemos considerar ver carros de F1 cobertos no futuro, infelizmente.
