“Apollo 18” deixa sensação de vazio no espectador

0 0

Aviso: Contém “spoilers”:

Quando tomei conhecimento do filme “Apollo 18”, envolvendo alienígenas e uma missão espacial da NASA na Lua em 1974, pensei que veria grandes bases lunares com ETs, enxotando os nobres astronautas do nosso satélite natural. Ledo engano. No filme produzido pelo russo Timur Bekmambetov, é mostrado o programa Apollo 18, após o último pouso “oficial” na Lua em 1972.

 

Seguindo a linha “documentário real” de “A Bruxa de Blair” e “Atividade Paranormal”, o terror finge ter sido constituído com imagens “reais” capturadas pelos astronautas durante sua visita à Lua e mantidas ocultas desde então. Nos créditos iniciais, tentando dar um ar de veracidade e conspiração, é dito que o filme foi encontrado em um site na internet, vazando após anos de segredo.

 

A história é simples: Em 1974, uma missão secreta vai à Lua com o objetivo de confirmar se também os russos haviam enviado uma nave tripulada ao satélite, além de verificar o destino dos seus cosmonautas. O desenrolar do enredo mostra os astronautas Walker e Anderson (os desconhecidos atores Lloyd Owen e Warren Christie, respectivamente) averiguando anomalias em algumas amostras de rochas encontradas na superfície lunar, que parecem se mover. Depois, descobrem que na verdade elas ocultam criaturas que parecem com aranhas, que acabam por atacar e contaminar Walker. Este desenvolve estranhas feridas, acaba com uma aparência horrenda e enlouquece. O objetivo da missão é completado: os dois encontram o módulo lunar russo ( o Lunny Korabl, que existiu de verdade mas por falha nos foguetes soviéticos, nunca cumpriu seu objetivo) e um cosmonauta morto.

Anderson tenta voltar para Terra – apesar das proibições do secretário de defesa norte-americano, que via rádio proíbe sua volta, afirmando que ele estava contaminado- decolando com a nave russa para encontrar seu amigo Grey (Ryan Robbins) na órbita lunar com a nave principal Freedom, mas as duas colidem.

A direção de arte faz parecer genuínos a superfície da lua, o interior das cápsulas e as imagens das câmeras dos anos 1970, dando aí um grande mérito a Timur e ao diretor espanhol Lópes-Gallego.

A trilha sonora também merece um salve, pois no módulo dos astronautas, toca a belíssima música da banda de rock progressivo Yes, “And you and I”. Talvez se tivesse um orçamento maior que os parcos 2.8 milhões de dólares, rrisório para a indústria de Hollywood, Apollo 18 contaria com alienígenas mais malvados e belas naves, mas quando o dinheiro é curto, temos que nos contentar com aranhas-aliens fraquinhas. No final, o filme merece uma nota 6 e merece uma espiada de quem é fã de ficção.

Trailer:

{youtube}Nc9TpHe2GOQ{/youtube}

Muita gente deve ter ficado curiosa sobre qual é a música que toca no filme. Aqui está:
Yes-And you and I

{youtube}7fi-sUOM8io{/youtube}

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %


Comentar via Facebook

Comentário(s)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *