Panfletos de rua

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Uma das formas mais antigas e obsoletas de Publicidade, a panfletagem comercial, é um dos meios mais usados pelas Empresas no Brasil, observando as grandes cidades, em plena extensão imobiliária e comercial, e é uma das maneiras mais ineficientes que podem ser utilizadas, visando os 3 tripés da Sustentabilidade: Social, Econômico e Ambiental.

O lado social da panfletagem, é um dos mais desumanos, pois faz com que os ‘empregados’ trabalhem por dezenas de horas, recebendo diárias baixíssimas embaixo de sol, sem registros e benefícios. Claro que deve-se observar a necessidade de cada pessoa para se sujeitar a tal meio de trabalho, porém, se as mega-agências de publicidade regulamentassem e registrassem tais funcionários, tudo seria diferente.

Em questão econômica, observamos que os panfletos são jogados fora, sem que a pessoa preste atenção ao que recebeu. Pouquíssimas vezes, o local é escolhido estratégicamente. Perguntam apenas: “-Qual o semáfaro mais movimentado?”, e partem para a entrega, sem escolha de público-alvo. Sem contar também, que o “Retorno sobre o investimento” é baixíssimo.

O lado ambiental é um dos mais desfavorecidos, uma vez que a emissão de CO2 em todas as etapas da produção do papel é muito grande, além de grande acúmulo de lixo nas ruas, entupimento de bueiros (o que muitas vezes contribui para enchentes) e poluição dos cursos de água. Estamos na “Era Digital”, e a estratégia de propaganda usada digitalmente, é muito mais eficiente do que a entrega de panfletos nas ruas. Difícil acreditar que as empresas ainda não tenham observado uma nova maneira para fazer suas propagandas.

Visando toda a sustentabilidade, o hábito correto seria não receber mais panfletos, enfraquecendo tal prática, para que as empresas observem que muitas vezes o consumidor passa mais tempo em frente ao computador do que dentro do carro. 

Francine Castro

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