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Depois de uma batalha para assegurar uma vaga na decisão de simples dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, Rogério Dutra retornou à quadra minutos depois para conquistar a medalha de bronze nas duplas mistas. E novamente não faltou luta. Ao lado de Ana Clara Duarte, ele venceu os venezuelanos Roman Recarte e Adriana Perez por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7-4), 5/7 e 11-9 após uma hora e 48 minutos de jogo. Esta foi a 50ª medalha do País no Pan.
Ainda convivendo com a adrenalina da batalha protagonizada na semifinal no simples contra o equatoriano Julio Cesar Campozano, Rogério Dutra iniciou a partida refletindo o cansaço. Entretanto, tecnicamente superior ao lado de Ana Clara Duarte, o brasileiro conseguiu impor a melhor qualidade da dupla, equilibrando o confronto até o tie-break.
No desempate do primeiro set, a melhor qualidade da dupla brasileira fez a diferença. Com relativa tranquilidade, Rogerinho e Ana Clara conseguiu abrir vantagem na partida ao finalizar a parcial por 7/4 no tie-break.
Apesar da vantagem, o cansaço atingiu o brasileiro na segunda metade do jogo. Depois de seis games equilibrados, os venezuelanos conseguiram quebrar o saque de Ana Clara e abrir vantagem, confirmada no serviço seguinte de Adriana Perez.
Acuados por conta da má situação na parcial, Rogerinho e Ana Clara, com paciência e precisão, conseguiram salvar três set points e devolver a quebra de saque sobre os adversários. Mas, o jogo solto deste game não se repetiu no seguinte, e os venezuelanos novamente abriram vantagem, a qual acabou sendo decisiva para o resultado final do set: 7/5.
O equilíbrio e a tensão marcaram a disputa do super tie-break. A Venezuela começou na frente, o Brasil chegou a virar, mas não sustentou a vantagem. Os venezuelanos chegaram a abrir 8 a 5, mas a arbitragem recuou e apontou 7 a 6 no placar.
Foi a deixa para o duelo pelo bronze ganhar ainda mais dramaticidade. Quando o Brasil buscou empate por 8 a 8, novamente a partida parou por causa da reclamação dos atletas com a arbitragem.
A Venezuela se aproximou da vitória ao alcançar o match-point em seu serviço, mas pegou na hora de concluir. Melhor para o Brasil, que buscou a virada e fechou o super tie-break em 11-9 e pôde comemorar a medalha de número 50 em Guadalajara (17 ouros, 13 pratas e 20 bronzes).
Terra.
