Será que agora vai? 35 milhões são liberados para retomada da obra do Turi

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O prefeito Hamilton assinou nesta quinta-feira (10) a liberação de R$ 35,5 milhões para a retomada da obra de despoluição do Córrego do Turi. A verba foi liberada pelo BNDES depois da análise dos documentos necessários pela Secretaria de Tesouro Nacional. A assinatura foi feita na Caixa Econômica Federal de São José dos Campos.

A obra Turi Limpo faz parte do Programa Viva Melhor, que tem como objetivo trazer mais qualidade de vida a toda população de Jacareí, além de beneficiar as cidades que são cortadas pelo rio Paraíba. Com a retirada e o tratamento do esgoto do córrego, o rio Paraíba é beneficiado diretamente, já que recebe cerca de um milhão de metros cúbicos de efluentes in natura diariamente.

Cerca de 65% da obra já foi realizada e, quando estiver completa, irá elevar o índice de tratamento de esgoto da cidade de 20% para 70%. O investimento total será de mais de R$ 120 milhões, somando-se R$ 90 milhões iniciais (R$ 60 milhões pelo Ministério das Cidades e outros R$ 30 milhões de contrapartida do município) com a verba liberada nesta quinta-feira.

Saiba mais – Para o funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto Central é necessária a instalação de 14 quilômetros de coletores-tronco (tubulações que captam o esgoto das redes domésticas), quatr estações elevatórias (instalação para bombear o esgoto), quatro quilômetros de linha de recalque (para transporte do esgoto captado até a ETE), 1.194 metros de emissários (tubulações com até um metro de diâmetro para levar o esgoto tratado para o rio Paraíba do Sul), quase um milhão de quilos de aço, mais de 11 mil metros cúbicos de concreto e cerca de 11 quilômetros lineares de estacas apenas para construir a ETE Central – além de equipamentos como bombas, aeradores e esteiras, entre outros.

ETE Central Com uma área total de 38.750 metros quadrados, irá tratar o esgoto lançado por 110 mil moradores. A obra, porém, já contempla a expansão do município, prevendo uma capacidade total para atender até 237.102 habitantes ao final do projeto. O tratamento será feito pela combinação de dois processos: aeróbio (com reatores) e anaeróbio (lodo ativado por batelada) e ainda terá prédio de operação e controle, além de auditório para 50 pessoas, que deverá ser utilizado para ações de conscientização ambiental.

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