Será?Presidente do Corinthians promete transparência nos gastos do Itaquerão

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Eleito presidente do Corinthians pela chapa “Renovação e Transparência”, o presidente Andrés Sanchez tinha como uma das promessas de sua gestão publicar no site oficial do clube os detalhes contratuais de cada jogador do departamento de futebol profissional. A prática foi abolida há algum tempo, porém uma medida semelhante poderá ser adotada ao término do mandato do dirigente.

“Nos próximos meses, abriremos todas as contas da Arena Corinthians, do parafuso ao cimento. Já falei com a Odebrecht para colocarmos isso no nosso site. Assim, a gente acaba com essa onda de dizer que as obras custarão R$ 1 bilhão, R$ 2 bilhões. O custo será de até R$ 820 milhões. Com a divulgação, daremos exemplo para outros estados que sediarão a Copa de 2014”, declarou Andrés, em participação em um debate dos “Seminários Brasileiros”, nesta segunda-feira.

Há cerca de dez dias, o presidente do Corinthians se irritou ao ser questionado sobre o motivo de não de não divulgar mais os detalhes contratuais de seus atletas na internet. Explicou que só o fazia para servir de exemplo para outros clubes e, como ninguém o seguiu, desistiu da ideia.

Novo diretor de seleções da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Andrés reconhece que o fato de o estádio de Itaquera ter sido escolhido como sede da abertura do Mundial de 2014 facilitou a viabilização do projeto. Ele chegou até a comparar a Arena Corinthians com a Arena Palestra Itália.

“Muda da água para o vinho em relação à arena do Palmeiras. Não sou hipócrita de negar que, no nosso caso, a Copa ajudou. Tínhamos dinheiro para construir o nosso estádio. Como foi do interesse do Estado fazer a abertura lá, houve a concessão dos CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento), que não são dinheiro público e já existiam, para aumentar a capacidade. Quando a Fifa terminar a Copa, a gente pega a chave e o estádio é nosso. O do Palmeiras é uma parceria com o Walter Torre”, diferenciou.

Após se alongar bastante sobre o estádio do Palmeiras, a postura de Andrés Sanchez mudou sobre a casa do São Paulo. “A abertura no Morumbi era humanamente impossível!”, sintetizou o presidente corintiano, recorrendo novamente ao discurso de que ajudará a desenvolver uma região carente do município. “O nosso estádio deixará um legado para a população da Zona Leste. Faremos em quatro anos aquilo que demoraria 30 ou 40.”

Terra

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