Aos 51, Nigella Lawson é linda, tem uma pele incrível e é famosa por suas receitas e seus hábitos em extinção, como fumar, beber e comer sem culpa, sempre provando pratos calóricos na TV e lambendo os dedos de satisfação.
Parecia teletransportada de um tempo em que saúde e corpinho não eram sinônimos e pressões por “vida saudável” eram mais flexíveis.
Eram. Nigella emagreceu. Do dia para a noite, a sex symbol do orgulho gordo surgiu menos corpulenta. Ela não diz quantos quilos perdeu, mas atribui o feito ao macarrão “konjac” (tubérculo usado na mesa japonesa).
“Nigella quis perder alguns quilos, mas seu desejo nunca foi ficar muito magra. Ela valoriza o prazer de comer e não acha que as mulheres precisam ser magras para serem bonitas e saudáveis”, informou a assessoria.
No Brasil, o miojo atende pelo nome de “itokonnyaku” e é encontrado na Liberdade.Em outros países, o santo é chamado de “konnyaku”, “shirataki”, “konjac”. Os americanos criaram um nome que vende: “miracle noodle” (miojo milagroso). Dezenas de sites oferecem o produto, incluindo o Amazon
No Japão, o miojo emagrecedor também é conhecido como “língua do diabo”. Além de ser vendido em forma de macarrão é encontrado em um bloco que lembra goiabada cascão. Nessa forma, tem cheiro forte, textura gelatinosa e é chamado de “konnyaku”.
Para Diogo Celente, cozinheiro do Prana Sushi, delivery de Porto Alegre que serve o alimento nessa forma de bloco, o mérito do ingrediente insosso é incorporar os temperos: “É como chuchu”. Um grande bloco de “konnyaku” tem apenas dez calorias e provoca grande sensação de saciedade por conta das fibras solúveis.
BOL