Morreu em Houston (EUA) nesta sexta (16), aos 62 anos de idade o polêmico escritor, literato e jornalista britânico Christopher Hitchens, autor de Deus não é grande.
A revista americana Vanity Fair, para quem Hitchens escreveu por muitos anos, descreveu-o como “um crítico incomparável, sagaz e inflamado e um destemido bom vivant”.
Formado em Oxford, Hitchens começou sua carreira como jornalista de esquerda na Grã-Bretanha nos anos 1970. Em 1981, se mudou para Nova York e para a direita política.
Atruibui-se a ele o termo “fascismo islâmico”, criado depois dos atentados em Nova York em 11 de setembro de 2011.
Nascido em 1949 em Inglaterra mas residente nos Estados Unidos desde a década de 80, Hitchens passou estes últimos 40 anos escrevendo para jornais e revistas. Em 2008, uma pesquisa da revista Prospect colocou-o na 5.ª posição dos 100 intelectuais mais importantes do mundo. É autor de 16 livros. Além das colecções do seu jornalismo, escreveu sobre as figuras políticas e culturais que mais admira (Thomas Paine, Thomas Jefferson ou George Orwell), mas também sobre alguns dos seus ódios de estimação (Bill Clinton, Henry Kissinger ou Madre Teresa de Calcutá). É autor do best seller ateísta “Deus não é grande”, que gerou vários debates no mundo acadêmico e filosófico.
Em julho de 2010 Hitchens foi diagnosticado com câncer de estômago. Ele faleceu após contrair uma pneumonia decorrente das complicações da doença.