Em meio à polêmica da suposta gravidez de Maria Verônica Aparecida César Santos, de 25 anos, o NJ apurou as consequências dessa suposta mentira.
Com relação à Maria Verônica, se ficar provado que ela mentiu, só responderá criminalmente se alguém que se sentiu lesado pela falsa história prestar queixa contra ela. Ainda assim, a polícia vai avaliar se é uma questão criminal ou civil. A mentira por si só não é crime, mas se prejudicar outras pessoas, é. Por exemplo, se ela pediu auxílio financeiro para alguém por causa da suposta gravidez e ficar provado quem deu o dinheiro, essa pessoa pode pleitear seu direito.
Já para o marido dela, a situação é mais complicada. O delegado geral da Polícia Civil de São Paulo,Marcos Carneiro Lima, disse nesta quarta-feira (18) que, comprovado que a pedagoga mentiu ao dizer que está grávida de quadrigêmeas, o marido dela pode responder por falsidade ideológica. Isso por que ele registrou um boletim de ocorrência no qual confirma a gravidez. A pena para o crime pode chegar a quatro anos de prisão, de acordo com Lima.
“A policia entrou no caso porque o marido foi se queixar de um jornalista que a estaria perturbando. Ao dar a informação, ele afirmou que a mulher está grávida. Se não for verdade, ele pode responder por falsidade ideológica”, disse o delegado.