Das redações com praticamente nenhuma tecnologia, dos tempos onde ao profissional da informação tinha apenas um caderninho de anotações, uma câmera antiga e uma máquina de escrever, chegamos à era da informação em tempo real. Notebook, câmera digital, gravador digital, filmadora, twitter, facebook e tantas outras coisas fazem parte do jornalista da era moderna, que por pressão do seu ofício tem que ser um polímata: aquele que tudo sabe. O tempo é exíguo e o público exige cada vez mais a informação em tempo real, precisa, sem “ruídos”, como se fala na comunicação e de preferência, exclusiva.
Alguns reclamam de baixos salários e outros se queixam da correria cotidiana. O prazer do ofício do jornalismo é levar sempre a informação, dispondo dos meios eletrônicos mas nunca esquecendo do essencial: a qualidade das fontes, da informação e a clareza na forma que se passa a notícia.
A profissão está cada vez mais segmentada: jornalismo esportivo, político, econômico, de cultura, de moda e tantas outras editorias, sem contar a assessoria de imprensa, o jornalismo online etc. Se atualizar constantemente é fundamental para o profissional desta área.
Aos leitores, um grande abraço, pois estamos aqui para servi-los sempre. Não existiram jornalistas sem leitores e espectadores.
Aurelio Moraes é jornalista