Fazendo história: Joaquim Barbosa assume presidência do Supremo

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O ministro Joaquim Barbosa assume a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) hoje (23) tendo como principal desafio apagar todas as feridas deixadas na Corte após o julgamento do mensalão. Além disso, a gestão Barbosa promete ser uma espécie de “cruzada” contra a corrupção, já que ele também assumirá a presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Como relator do processo do mensalão, Barbosa entrou em conflito com outros colegas da corte, criando um clima de animosidade em várias sessões. Um dos mais atingidos foi o ministro revisor, Ricardo Lewandowski, que discordou de Barbosa em diversas ocasiões. Tanto na análise de mérito, quanto na dosimetria de pena de réus condenados pela corte.

Agora como presidente da Corte, Barbosa pretende atenuar esses conflitos com os demais ministros, muito embora ele não pretenda abrir mão das defesas consideradas intransigentes de suas teses na corte. Outros ministros conseguiram manter um diálogo dentro do aceitável com os colegas da corte apesar de divergências com os demais integrantes da corte, como o antecessor de Ayres Britto, o ministro Cézar Peluso.

Barbosa nasceu em Paracatu (MG), filho de uma faxineira e de um caminhoneiro. Sempre gostou de estudar, atividade que dividia com o futebol. Mudou-se para Brasília, onde cursou o ensino médio, em uma escola pública, e a faculdade de direito, na Universidade de Brasília.

Na UnB, fez mestrado. Depois disso, obteve o título de doutor em direito público pela Universidade de Paris 2. Antes de ir para o STF, foi por quase 20 anos integrante do Ministério Público Federal em Brasília e no Rio.

Barbosa também foi consultor jurídico do Ministério da Saúde, no governo Sarney, e, no fim dos anos 70, oficial de chancelaria do Ministério de Relações Exteriores, quando trabalhou na Embaixada do Brasil na Finlândia.

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