O estatuto do desarmamento é um atentado a democracia, ao povo brasileiro

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À medida que o tempo passa e a esquerda consegue consolidar seus planos muito bem articulados em prol do movimento revolucionário internacional, hoje estabelecido e focado na América Latina, percebe-se que a direita tirou um cochilo de mais de quarenta anos, e ainda não resolveu acordar.  Aplicar o socialismo nos países latinos foi (e está sendo) uma das tarefas mais fáceis para os fascistas que proclamam o progresso travestido nos lenços vermelhos da ditadura. Como diz alguns dos raros pensadores brasileiros, um pouco distante desta grande ilha da banana, o objetivo do movimento revolucionário internacional não está fadado ao imediatismo, mas sim, a aplicação de medidas que em longo prazo passam a consolidar o sistema de governo que cerca a população, restringe os direitos e prende a liberdade na bandeira da falsa democracia.

Atingir o povo brasileiro com tais proposituras de falsa igualdade, paz e liberdade, se tornou tão simples quanto tirar doce de uma pobre criança. Os discursos pautados na cartilha vermelha servem em gênero, número e grau, para um povo que vê glamour nos poucos que se propõem a visitar uma biblioteca frequentemente e estudar. Mas existem as exceções. Vamos à uma delas:

Em um referendo proposto pelo governo, grande maioria da sociedade se posicionou contra o desarmamento civil. E mesmo com a vitória da defesa daqueles que se preocupam com a segurança de suas famílias, instituiu-se um severo programa que restringe os direitos do cidadão de bem de se defender, com a comprovada farsa de que armas em casa geram mais conflitos e aumentam os índices de criminalidade. Como já disse: comprovada farsa.

A criminalidade aumentou e está longe de ser contida em boa parte do país. Um povo que não pode defender sua própria família está fadado à proteção de seda de um governo que abaixa a cabeça para organizações criminosas, responsáveis pelo narcotráfico internacional (vale dizer que a venda e o consumo de cocaína no Brasil crescem em números elevadíssimos, mais do que qualquer outra nação) e entrada de armas ilegais pelas fronteiras arreganhadas ,que deveriam ser a porta de segurança mais efetiva do território nacional.

Em países como os Estados Unidos, onde o porte de armas é permitido, os índices do mapa da violência estão longe de chegar aos pés dos números brasileiros. Em algumas cidades americanas interioranas, o armamento civil é ainda maior, e a bandidagem pede água facilmente. O que se pretende com as campanhas anti-desarmamento da sociedade de bem, não é armar qualquer impostor, mas garantir que as pessoas possam se autodefender e proteger suas famílias a partir de critérios técnicos estabelecidos pelo governo.

Mas o que vemos por aqui são os interesses de uma ínfima classe autoritária, que aos passos de tartaruga com a sabedoria de uma coruja, estão detendo a liberdade e os direitos garantidos a todos os brasileiros naquilo que intitulam de constituição. O estatuto do desarmamento é um atentado a democracia, ao povo brasileiro, mas talvez alguns ainda não puderam sentir o efeito de causa, até o dia em que suas famílias pedirem por socorro.

 

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