Jovens talentos ensinam arte em Jacareí

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A dança de rua é um estilo que atrai cada vez mais jovens. Há cinco anos, Pâmela Alves conheceu o Centro da Juventude, se encantou pelos passos e se dedicou às aulas oferecidas gratuitamente pelo Ceju. Hoje, com apenas 19 anos, já atua como professora de dança em academias e ministra workshops em várias cidades e estados brasileiros.

Pâmela tem sonhos de levar a dança para o mundo e ser reconhecida como uma profissional de sucesso. A dedicação da jovem a levou a um desafio ainda maior: este ano ela retorna ao Ceju como professora de uma turma de dança de rua. “Minha vontade é passar a mensagem que recebi no Ceju e contribuir para uma juventude do bem.”

A dançarina lembra que no Ceju conviveu com adolescentes com problemas de drogas e desajustes familiares, mas com o trabalho e apoio da equipe do Centro da Juventude, conseguiram superar essa “má fase”.

Agora, a meta da professora Pâmela é cursar a faculdade de Educação Física e se aperfeiçoar no estilo dança de rua. “Vou ensinar a arte de dançar e fazer um trabalho educativo e de formação com os alunos, assim vou poder retribuir o que aprendi aqui”, diz a dançarina Pâmela.

Disciplina – Pâmela leva a sério a dança como profissão, e para isso cuida da alimentação, não fuma nem faz uso de bebidas e quer passar estes conceitos em suas aulas. “Dança não é só diversão, é cultura”, conta Pâmela, lembrando que aprendeu muito sobre os cuidados com o corpo nas aulas do Centro da Juventude.

“Tenho vontade de trabalhar com alunos da periferia e mostrar que é possível ser feliz com a arte, ficando longe de tudo que destrói a vida de um jovem, como drogas e álcool”, conclui.

HQ – Os desenhos sempre fizeram parte da rotina diária de Stephanie Reis, uma jovem de 20 anos que conheceu o Ceju por meio de um informativo da Prefeitura de Jacareí e tratou logo de participar das aulas de História em Quadrinhos. No início, seus desenhos se limitavam a figuras de paisagens, aos poucos foi aperfeiçoando o traçado e melhorando as técnicas aprendidas nas aulas do Ceju.

Stephanie conta que seu grande incentivador foi o professor Claudio Ferraz e, por conta do apoio que recebeu, decidiu partir para a faculdade – ela já concluiu o curso de design gráfico e foi indicada para dar aulas no Centro da Juventude. “ Nunca imaginei ser professora, foi um presente”, afirma a jovem professora de artes visuais do Ceju.

Stephanie acredita que o Ceju representa um apoio para adolescentes e jovens que como ela não teriam condições de pagar as mensalidades de um curso particular. “Tem muita gente com talento e que precisa aproveitar essas oportunidades”, comenta a desenhista.

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