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Três bombas cheias de peça de metal, explodiram na linha de chegada de uma maratona, bem próxima a multidão, que ocorria em Boston, Estados Unidos, nesta segunda-feira (15). Três pessoas morreram e cerca de 100 ficaram feridas.
Segundo autoridades, os dispositivos foram embalados em pólvora, rolamentos de esferas e estilhaços, maximizando os ferimentos das vítimas. Pessoas que estavam ao redor, relataram o atentado, considerado pelo presidente Barack Obama como um ato de terror. “Eu vi pessoas que pareciam ter tido as pernas arrancadas. Havia muito sangue sobre as pernas. Então, as pessoas estavam sendo retiradas em cadeiras de rodas”, disse Joe Anderson, de 33 anos, que tinha terminado de correr a maratona segurando uma grande bandeira dos Estados Unidos.
Entre os mortos está um menino de 8 anos. Funcionários da Casa Branca e investigadores ainda não sabem se esse atentado foi cometido por norte-americanos ou por um grupo de estrangeiros. Segundo eles, este foi o pior atentado ocorrido em solo norte-americano, desde que em 1995, um militante norte-americano de extrema-direita, chamado Timothy McVeigh, detonou um caminhão-bomba que destruiu um edifício federal em Oklahoma City, matando 168 pessoas.
“É uma investigação criminal que é uma possível investigação terrorista”, disse Richard Deslauriers, agente especial do FBI encarregado de Boston.
Brasil em alerta
Após os atentados ocorridos ontem, o Brasil entrou em um estado de alerta para os próximos eventos. Segundo o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) o país está “tomando as providências necessárias” para garantir a segurança nos próximos eventos internacionais que irão ocorrer, sendo eles a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. Além da Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá em junho deste ano.
“Temos confiança de que serão providências que garantirão a segurança dos eventos e também acho muito importante acompanhar agora a apuração para sabemos exatamente qual foi a natureza e a motivação por trás desse ato hediondo”, disse Patriota nesta terça-feira (16), durante um evento no Palácio do Planalto.
