
O Brasil é líder mundial em pesquisa sobre fototerapia e biofotônica, com ampla vantagem sobre os demais países. A informação foi divulgada pelo professor doutor da USP Rodrigo Álvaro Lopes Martins, durante a abertura do primeiro Simpósio de Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde, na noite de quinta-feira (31), em Jacareí. “A produção científica brasileira, em termos gerais, representa de 1% a 2% da produção científica mundial; mas na área de fototerapia e biofotônica a participação brasileira é de 20%”, disse.
Nomes importantes da comunidade científica brasileira estiveram em Jacareí essa semana para participar do simpósio, que teve sua abertura na noite de quinta-feira (31) e se estendeu por todo o dia seguinte, sexta-feira (1º), com a realização de um ciclo de palestras e uma mesa redonda para debate, no encerramento. Dentre os palestrantes estão alguns dos principais nomes da pesquisa científica no setor, de renomadas universidades do país, entre elas a USP (Universidade de São Paulo), Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). É o primeiro evento deste porte no Vale do Paraíba.
O simpósio foi realizado no CDTI (Centro de Desenvolvimento de Tecnologia e Inovação), que engloba a Incubadora de Empresas e o Laboratório de Biotecnologia da USP e tem como objetivo apresentar as diversas tecnologias que utilizam luz aplicada às ciências biomédicas e à medicina, o que inclui técnicas de diagnóstico, microscopia e terapias com laser e imageamento médico, entre outros métodos.