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A famosa equipe inglesa com sede em Enstone não é mais a mesma daquela comandada por sir Colin Chapman e que levou Emerson Fittipaldi ao titulo da F1 nos anos 70, mas tem as credenciais e o DNA desta original para vencer.
O nome Lotus retornou ao mundo da F1 em 2010, pelas mãos do empresário malaio Tony Fernandes, dono da AirAsia e de outras grandes empresas daquela região. Hoje, a sua equipe é a Caterham, que utiliza as famosas cores amarelo, preto e verde inglês que tanto marcaram os carros da marca Lotus. Já esta equipe, iniciou seu caminho no mesmo ano de 2010, quando o grupo financeiro Genii comprou os espólios da Renault, uma vez que a fábrica decidiu não mais subsidiar sua equipe própria. As cores da equipe já eram o preto e dourado, que fez a Lotus ser famosa na F1, mas existia uma disputa judicial até então pelo uso deste nome, ao qual Fernandes ainda detinha este direito. Com a perda na justiça inglesa, o empresário malaio renomeou a sua equipe e a Renault Lotus F1 Team passou a ser apenas Lotus F1 Team.
Desde seu ano de estréia como equipe não oficial de fábrica, a evolução do carro é evidente, inclusive passan
do pelas mãos de pilotos diferentes. Tendo desde o talentoso polonês Robert Kubica, que se acidentou em um rali no início de 2011, onde quase perdeu a vida; teve também o primeiro russo a disputar provas de F1, Vitaly Petrov (que correu na Caterham em 2012); o alemão Nick Heidfeld, que após vários resultados ruins em 2011, foi substituído pelo brasileiro Bruno Senna. Ano passado, os titulares foram o finlandês Raikkonen e o Frances Grosjean, e mantiveram a consistência de resultados obtida em 2012, com algumas vitórias do finalandês e pódios do francês.
O carro de 2014, o E22, vem equipado novamente com a Renault e agora o seu propulsor Sport Energy F1-2014 V6 Turbo. As mudanças físicas desta temporada afetaram o carro, porém ele tem o desenho mais diferente do ano. Ao contrário do bico ornintorrinco, ele apresenta um bico duplo, um pouco parecido com a Williams no começo de 2004. O desenho do restante do carro lembra muito o do ano passado, sendo apenas um pouco mais estreito.
Grosjean ganha um novo companheiro este ano:
ROMAIN GROSJEAN – Natural da cidade de Genebra, na Suíça, o piloto de 28 anos se naturalizou Frances para disputar as provas européias de categorias como Formula Renault e F3 EuroSeries, sendo campeão da F3 em 2007, e se transferindo para a GP2 Series no ano seguinte. Foi contratado como 3º piloto da Renault e em 2009, estreou na F1 substituindo Nelsinho Piquet, demitido da equipe por Flavio Briatore após escândalo de manipulação de resultado na corrida de Cingapura, em 2008. Falhou na sua estréia, não conquistando 1 ponto sequer, o que o obrigou a voltar a disputar provas na base. Foi campeão da AutoGP em 2010, conquistou vitorias no FIA GT, pódios da GP2 e disputou as provas de 24h de LeMans e de Spa – Francorchamps. Com o titulo da GP2 seguinte, teve nova chance na F1 em 2012, pela sua ex-equipe Renault, agora Lotus.
PASTOR MALDONADO – Piloto de 29 anos, nasceu na cidade de Maracay, na Venezuela. Foi campeão da Formula Renault Italiana em 2004, o que deu a ele o primeiro contato com um carro de F1 no ano seguinte, pela extinta Minardi. Em 2005 entrou na World Series, e em 2006 foi 3º colocado na categoria. De 2007 a 2010, ele disputou a GP2 Series, conseguindo se sagrar campeão em seu último ano por lá. Ainda em 2010 fez novos testes na F1 pela Hispania e pela Williams, onde foi contratado para 2011. Sua carreira sempre foi respaldada pela PDVSA, petrolífera estatal da Venezuela, por isso a sua presença em boas equipes por onde passou. Com um 2013 péssimo, a PDVSA o ajudou a fechar contrato com a Lotus.
