Embraer para por tempo indeterminado pela primeira vez desde a privatização

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Numa greve histórica, os metalúrgicos do primeiro turno da Embraer também aderiram, nesta quinta-feira, dia 6, à paralisação iniciada ontem pelo pessoal do segundo turno da empresa. Esta é a primeira vez, desde a privatização (em 1994), que acontece uma greve por tempo indeterminado na Embraer.

Com a greve de hoje, 100% da produção da sede da Embraer, em São José dos Campos, está parada. Os metalúrgicos reivindicam 10% de reajuste salarial (3,43% de aumento real), congelamento do valor do desconto do convênio médico e estabilidade no emprego. A categoria está em Campanha Salarial e tem data-base em setembro.

Até agora, a Embraer e Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) ofereceram apenas 7,4% de reajuste para as empresas do setor aeronáutico. A última rodada de negociação entre o grupo patronal do setor e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos aconteceu no dia 29 de outubro.

O reajuste proposto pela Embraer representa apenas 1% de aumento real de salário e está muito abaixo do que os metalúrgicos de outras fábricas da região já conseguiram. Nesta Campanha Salarial, já foram fechados mais de 80 acordos, entre 9% e 11%.

Ao todo, a empresa possui cerca de 13 mil trabalhadores em São José dos Campos, sendo aproximadamente 10 mil na sede – onde está acontecendo a greve.

 

 

Numa greve histórica, os metalúrgicos do primeiro turno da Embraer também aderiram, nesta quinta-feira, dia 6, à paralisação iniciada ontem pelo pessoal do segundo turno da empresa. Esta é a primeira vez, desde a privatização (em 1994), que acontece uma greve por tempo indeterminado na Embraer.

Com a greve de hoje, 100% da produção da sede da Embraer, em São José dos Campos, está parada. Os metalúrgicos reivindicam 10% de reajuste salarial (3,43% de aumento real), congelamento do valor do desconto do convênio médico e estabilidade no emprego. A categoria está em Campanha Salarial e tem data-base em setembro.

Até agora, a Embraer e Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) ofereceram apenas 7,4% de reajuste para as empresas do setor aeronáutico. A última rodada de negociação entre o grupo patronal do setor e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos aconteceu no dia 29 de outubro.

O reajuste proposto pela Embraer representa apenas 1% de aumento real de salário e está muito abaixo do que os metalúrgicos de outras fábricas da região já conseguiram. Nesta Campanha Salarial, já foram fechados mais de 80 acordos, entre 9% e 11%.

Ao todo, a empresa possui cerca de 13 mil trabalhadores em São José dos Campos, sendo aproximadamente 10 mil na sede – onde está acontecendo a greve.

Além da Embraer, metalúrgicos de outras cinco fábricas do setor aeronáutico também já rejeitaram a proposta de 7,4%: Latecoere, Graúna, Sobraer, Sopeçaero e Alestis. Todas são parceiras da Embraer, a maior empregadora metalúrgica da região.

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