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É comum ouvirmos as empresas preocupadas com a implantação de sistemas que abordem diferentes áreas e, se possível, que esses sistemas atuem de forma integrada, a fim de economizar recursos e potencializar resultados.
Muitas vezes a motivação que move as empresas é a busca pela certificação, já que sem ela, muito provavelmente a empresa se verá limitada em suas ações comerciais, como a participação em licitações, concorrência e, se for o caso, em relação ao comércio exterior. Especialmente em relação ao comércio exterior, as certificações são essenciais, já que garantem a importadores e representantes alguns requisitos mínimos, considerados indispensáveis para que um produto ou serviço possa chegar a mercados como o europeu ou o norte americano.
É nesse contexto que surgem os sistemas de gestão integrada, os quais abordam quatro grandes áreas de gestão, a saber: gestão da qualidade, gestão ambiental, gestão da saúde e segurança do trabalho e a gestão da responsabilidade social.
Para cada um desses sistemas de gestão existem séries de normas específicas, que se aplicam para cada um dos requisitos necessários á garanta do produto ou do serviço desenvolvido pela empresa.
Essas normas, sempre de abrangência internacional, têm origem em diferentes experiências realizadas ao redor do mundo e centralizadas em entidades de padronização como, por exemplo, a ISO (International Organization for Standardizaton – Organização Internacional para a Padronização). No Brasil a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é a entidade que nos representa na ISO e que se encarrega de realizar as traduções e os ajustes das normas às características da indústria e demais empresas nacionais.
Todas as séries de normas têm origem em uma norma inicial, a qual contém os requisitos básicos para a implantação do respectivo sistema de gestão. Além disso, essas normais baseiam-se em oito fundamentos, que foram originados nos fundamentos da gestão da qualidade, que são: foco no cliente, liderança, envolvimento de pessoas, abordagem de processo, abordagem sistêmica para a gestão, melhoria contínua, abordagem factual para a tomada de decisão e benefícios mútuos nas relações com os fornecedores.
Nas próximas colunas, abordarei, para cada área de gestão, os elementos essenciais que compõem os requisitos de cada uma das normas.
Prof Roberto C. Waltz
