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Para os foliões, a diversão começa na próxima sexta-feira (13), mas antes de vestir a fantasia é preciso tomar algumas precauções para evitar a visita indesejada do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e da febre chikugunya.
De acordo com a veterinária e supervisora da Vigilância à Saúde de Jacareí, Ana Paula Firmino, nesta época do ano os cuidados devem ser redobrados. “Muitas vezes as pessoas saem de casa e esquecem de tomar algumas medidas que podem evitar o aparecimento do mosquito, como tampar os ralos, deixar as tampas das privadas abaixadas, tirar a água de qualquer recipiente, por menor de seja, colocar areia nos pratinhos das plantas e principalmente vedar corretamente qualquer objeto que seja utilizado para o armazenamento de água”, afirma a supervisora.
Ana Paula comenta que por causa da crise da água as pessoas começaram a armazenar água em casa, mas é importante que sejam tomados os cuidados necessários para que a água acumulada não se torne um criadouro do mosquito. Ela explica que qualquer quantidade de água é suficiente para provocar a eclosão dos ovos do mosquito, e por essa razão é importante não deixar exposto nenhum recipiente que possa acumular água, pois um gota é suficiente para que o mosquito nasça. “A fêmea do Aedes aegypti sempre bota o ovo próximo a lugares úmidos — os ovos podem ficar até um ano no local à espera de uma gota de água para desenvolver, e por essa razão é importante estar sempre alerta”, recomenda.
Desde o ano passado o Departamento de Vigilância à Saúde tem intensificado as ações de prevenção, que são realizadas na cidade durante todo o ano em Jacareí. Entre as ações da Vigilância à Saúde está o mapeamento dos bairros, ação fundamental para a realização de um cronograma que norteia as visitas dos agentes e permite que todas regiões sejam vistoriadas. Durante as visitas, os agentes aplicam um larvicida biológico, que contém uma bactéria que parasita a larva do mosquito sem fazer mal às pessoas e aos animais.
O Departamento de Vigilância à Saúde também recebe denúncias. Os munícipes que encontrarem imóveis fechados com suspeita de criadouros do Aedes aegypt, o mosquito causador da doença, devem solicitar vistoria pelo telefone 0800-163010. Outra dica é a utilização de repelentes. O cuidado deve ser redobrado em cidades onde há grande incidência da doença.
