Copa 2018 – O melhor time da primeira fase

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Após a estreia de todos os times na Copa e vários palpites errados nos “bolões da vida” nos resta uma pergunta: O quê significa favoritismo? Não estou falando em relação às derrotas, afinal somente a Alemanha, entre as chamadas “favoritas”, perdeu, mas se considerarmos o desempenho e principalmente a dificuldade de vencer (para quem venceu), não tivemos nenhuma vitória convincente.

Torcer a favor do mais fraco é comum para quem acompanha competições esportivas, eu diria que é uma das melhores coisas de uma Copa! Li uma vez que isso acontece devido ao efeito chamado de “economia emocional”. Quem torce quer, acima de tudo, sentir o máximo de prazer possível. Quando nosso time não está na disputa, fazemos uma conta inconsciente de custo e benefício à procura de mais emoção, e claro, o resultado inesperado (zebra) gera mais emoção do que o resultado esperado. Certamente, esta explicação não leva em conta a emoção de quem aposta em bolão ou no famoso Cartola, cujo fenômeno do comportamento humano chamado competitividade, faz com que os mais fanáticos torcedores queiram ver times arque-rivais ganhando…

O fato é que vimos nesta primeira rodada de mundial, times considerados adversários fáceis duelando de igual para igual com equipes tradicionais. Talvez pela evolução do entendimento tático das equipes, que ao manterem uma organização coletiva, conseguem principalmente, bom desempenho defensivo. Times como Austrália, Marrocos, Tunísia, Irã e Islândia, tiveram até chance de vencer seus jogos. A questão é que talvez falte para estes times talentos individuais que façam a diferença no ataque.

Exatamente o que as grandes seleções possuem. Esperamos que Messi e Neymar despertem nesta segunda rodada, assim como Suárez fez garantindo a classificação do Uruguai. Mas acho que seria fantástico, se chegassem próximo ao desempenho do Cristiano Ronaldo! “Siiiiim”… O melhor time da primeira fase! Não Portugal… O próprio CR7!

Além de fazer todos os gols do seu time até aqui, o portuga já deu indícios que se preparou como nunca para o seu melhor desempenho em Copas… O momento que está vivendo na carreira e a confiança que acumulou nos últimos anos contribuem muito. Velocidade, zero desperdício de energia, conhecimento dos atalhos do campo? Ok, isso também conta… Mas, para mim, o que tem feito a diferença, e infelizmente nós brasileiros ainda engatinhamos nesta prática, é a preparação mental. Basta reparar no seu poder de concentração naquela falta no último lance do jogo contra a Espanha. Coisa de atleta que sabe a importância de estar tão bem mentalmente quanto fisicamente.

Enquanto isso, discutimos o penteado do nosso maior craque. Tudo bem! Muitos vão dizer que isso já aconteceu em outra Copa, que vencemos por sinal… Mas alguém duvida da capacidade mental/emocional que o Ronaldo apresentava naquela altura? A situação em que lançou o famoso corte “Cascão” era bem diferente da que estamos hoje.

https://www.youtube.com/watch?v=mfzleTULnKw&feature=youtu.be

 

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