O Dia Nacional de Paralisação dos Metalúrgicos, nesta quinta-feira (29), começou com greve de 24 horas na General Motors, em São José dos Campos. Houve também paralisação na Embraer e Parker Hannifin. As manifestações são contra as reformas da Previdência e trabalhista programadas pelo governo de Michel Temer (PMDB).
A greve na GM se soma às mobilizações que estão acontecendo em diversas montadoras em todo o país, seguindo a tradição de luta dos trabalhadores do setor. Em São José dos Campos, cerca de 300 veículos deixarão de ser produzidos. O primeiro turno da GM possui cerca de 3.500 trabalhadores.
Na matriz da Embraer, a manifestação seguiu pelas avenidas dos Astronautas e Faria Lima, desde o Viaduto dos Bandeirantes. Os trabalhadores só entraram na fábrica às 7h30. A entrada do primeiro turno da produção aconteceria às 6h. Já o turno administrativo entraria às 7h. Entre produção e administrativo do turno da manhã são cerca de 8 mil trabalhadores. Houve também duas horas de paralisação na Embraer no distrito de Eugênio de Melo.
Os metalúrgicos da Parker Hannifin, em Jacareí, também cruzaram os braços por duas horas. A empresa produz peças para máquinas agrícolas e possui cerca de 350 trabalhadores.
Além dos metalúrgicos, outras categorias aderiram ao Dia Nacional de Paralisação na região. Houve paralisações na Revap (Petrobras) e na indústria química Monsanto.
O Dia Nacional de Paralisação dos Metalúrgicos está sendo organizado em conjunto pelas centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, Intersindical e CTB. É uma preparação para uma grande greve geral contra os ataques do governo Temer.