
O caso aconteceu por volta das 19h da última quarta-feira (7), no bairro Jardim Santa Marina.
Segundo informações do boletim de ocorrência, policiais militares realizavam patrulhamento de rotina, quando avistaram uma motocicleta com a placa adulterada.
Em seguida, os agentes abordaram um indivíduo que estava próximo ao veículo. Ele afirmou que a motocicleta pertencia ao seu irmão e informou que o suspeito, um homem de 43 anos, estava em sua residência.
De acordo com o boletim, a equipe se dirigiu até a casa do suspeito e foi recebida por sua esposa. A mulher informou que o companheiro estava no banho, e os agentes solicitaram que ela o chamasse.
Em seguida, o suspeito atendeu os policiais no quintal da residência. Quando questionado sobre o veículo, ele admitiu que adulterou a placa para evitar multas no trajeto até o trabalho.
Indagado sobre seus antecedentes criminais, o homem afirmou que já havia sido preso por cultivar maconha no quintal. Conforme registrado no boletim, a equipe perguntou se ele ainda possuía pés de maconha, e ele confirmou que havia um plantado no imóvel.
Os agentes então averiguaram e localizaram no quintal da residência, dois vasos com pés de maconha, uma estufa contendo maconha em processo de secagem e adubos. Questionado novamente sobre a existência de mais entorpecentes, o homem informou que possuía potes com a droga pronta para o consumo.
A equipe solicitou que a companheira do suspeito buscasse os itens ilícitos e a acompanhou durante a ação, mediante autorização da mulher.
Posteriormente, foram apreendidos nove potes de vidro, dois potes de plástico e três sacos contendo maconha. As substâncias foram recolhidas e encaminhadas ao Instituto Criminal para análise, enquanto a motocicleta foi levada ao pátio.
Em depoimento formal, o suspeito alegou que cultivava a droga para consumo próprio.
Diante dos fatos, a autoridade policial decretou a prisão em flagrante do indivíduo pelos crimes de tráfico de entorpecentes e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Ele foi recolhido ao cárcere, onde, até o momento da elaboração do boletim, permanecia preso.