Governo afirma que não recriará a CPMF

0 0

O secretário executivo do Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta terça (11) que o governo não recriará a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O temor era de que o chamado “imposto do cheque” voltasse para compensar a desoneração da folha de pagamento.

Segundo o secretário, A CNS (Confederação Nacional de Serviços) chegou a sugerir a recriação de uma contribuição no estilo da CPMF, mas a proposta não foi bem recebida nem pelos empresários e isto não faz parte dos planos do governo federal. Ele também afirmou que o governo não tem ainda uma proposta organizada para desonerar a folha de pagamento, mas que busca uma solução. O assunto está sendo discutindo com empresários e centrais sindicais.

“O governo até agora definiu apenas que a desoneração valerá para toda a economia e a alíquota da folha de pagamento não será zerada para preservar a fiscalização e diminuir as chances de empresários sonegarem o pagamento das contribuições para a Previdência”, afirmou Barbosa.

Atualmente, as empresas pagam 20% da folha de pagamento para a Previdência Social. Somada a outras contribuições, como os 2,5% para o Sistema S, os 2,5% para salário educação e os 8% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a tributação no Brasil varia de 34,30% a 39,80%.

 

Criada em 1996, a CPMF era utilizada pela Receita Federal como uma ferramenta para fiscalizar a movimentação financeira dos contribuintes e arrecadar recursos para a saúde pública. A contribuição estava prevista para acabar em 1997, mas foi prorrogada até 2008.

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %


Comentar via Facebook

Comentário(s)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *