Após a Polícia Federal ter desarticulado um esquema de lavagem de dinheiro e compra de veículos importados seminovos contrabandeados, os cantores Belo e Latino se manifestaram através de nota assinada por seus advogados na tarde deste sábado (8).
Os jogadores Kleberson, Émerson Sheik e Diguinho também compraram automóveis de luxo apreendidos nesta sexta (7), na “Operação Black Ops”, realizada entre o Ministério Público Federal e a PF.
Segundo Bruno Gomes, advogado de Latino, o músico “repudia qualquer insinuação sobre seu envolvimento ou participação em negócios de importação e comercialização de veículos”. Ele afirma ainda que Latino vai colaborar com as investigações e que o cantor era “apenas cliente, como tantos outros, que de boa-fé adquiriram veículos em uma loja bem estabelecida em local nobre da cidade do Rio de Janeiro”.
O advogado de Belo, Ivo Peralta, definiu como “absurda” a vinculação de seu cliente com o esquema e disse que o cantor recebeu da loja “toda a documentação de regularidade dos órgãos nacionais que fiscalizam e efetuam o cadastro de veículos”.
Assim como o advogado de Latino, Peralta afirma que Belo irá colaborar com as investigações e que o cantor não tinha conhecimento das irregularidades na importação e venda do automóvel.
Belo já enfrentou outros problemas com a justiça. Em 2002, o cantor passou a ser acusado de envolvimento com traficantes e foi formalmente acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, ficando detido de 2004 a 2006. Ele chegou a ser defendido no ar pelo apresentador Faustão, que se arrependeu de tê-lo feito após a veiculação na mídia das provas contra o cantor.
Com informações do Ig.