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Desde o último domingo (29), o carioca Pedro Rios Leão está algemado e faz greve de fome em frente à sede da Rede Globo, no Rio de Janeiro. Segundo ele, é um protesto contra a falta de transparência da imprensa na cobertura da posse ocorrida no Pinheirinho, em São José. Ele também acusa o Governador Geraldo Alckmin de ser“criminoso” e pede que ele seja julgado em Tribunais Internacionais de Justiça, por “crimes contra a humanidade”’.
Pedro afirma que acompanhou a ação de reintegração no Pinheirinho e ficou perturbado com o que viu. “Aquilo foi um latrocínio, uma chacina cometida pelo Estado. Afirmo que ocorreram mortes, mas estas estão sendo escondidas”’, afirma.
“Esse caso não é uma questão de provas. A única coisa que pode fazê-los saírem impunes, é a imprensa abafar o caso. Eu espero que algum veículo de imprensa tenha a decência de falar o que aconteceu lá. Porque até agora, o que a imprensa, o governador, e o prefeito de São José fizeram, foi ridicularizar com a nossa cara”, desabafou.
Em entrevista via “Twitcam”, ele respondeu à reportagem do Nossa Jacareí que não se incomoda com as críticas, de quem é contra sua greve de fome. “As pessoas deviam se juntar à minha causa e se incomodarem com as mentiras sobre o caso”, disse.
Segundo ele, funcionários da emissora global já deram apoio ao seu protesto, informalmente, além de ter sido oferecido uma assistente social pela Globo, mas ele afirma que não precisa deste tipo de atendimento. Vários amigos têm acompanhado de perto e via internet sua manifestação. “’Só saio daqui se o Governo Federal intervir no caso, no mínimo. Estou só bebendo água desde domingo e não me importo com o que pode me acontecer, mas sim com os desabrigados do Pinheirinho”, declara.
Em vídeos, ele critica a imprensa e o governo do Estado de São Paulo:
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