Fracassa tentativa de acordo para acabar com greve de policiais baianos

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Terminou sem acordo a reunião que discutiu alternativas para pôr fim  à paralisação de policiais militares da Bahia. Participaram da rodada de negociações representantes de cinco entidades de classe de policiais militares e bombeiros, o presidente da seccional da Bahia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Saul Quadros; o secretário da Casa Civil, Rui Costa; o secretário da Administração do Estado, Manoel Vitório; o comandante-geral da Polícia Militar (PM) da Bahia, coronel Alfredo Castro; além do secretério de Segurança Pública, Maurício Barbosa. A reunião foi intermediada pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger.

Após sete horas de negociações, a informação da Secretaria de Comunicação do governo é a de que “as partes ficaram de analisar as propostas e as contrapropostas” apresentadas na reunião. Mais cedo, o governo expressou a expectativa de que a situação pudesse ser resolvida ainda ontem (7).

Logo que a notícia do fracasso da reunião chegou aos policiais amotinados na Assembleia Legislativa, ocupada há uma semana pelos amotinados, os policiais voltaram a se reunir na entrada do prédio para entoar o lema que vem servindo de marca do movimento: A PM Parou.

O principal ponto que emperra a negociação de um acordo são os mandados de prisão emitidos pela Justiça para 12 líderes do movimento.

 

O governo da Bahia propôs, em reunião na tarde desta terça, aos policiais militares grevistas o pagamento da Gratificação por Atividade Policial (GAP) conforme acordada no movimento grevista de 2001, ou seja, de forma escalonada até 2015.

“A proposta é centrada no objetivo principal de estabelecer uma política de mobilidade no avanço entre os níveis da GAP até chegar ao quinto e último nível da gratificação criada em 1997. Também está inserida na proposta uma medida de valorização do soldo com a incorporação de R$ 41,00 da GAP 3”, diz a nota publicada no site do governo.

No entanto, ela não foi aceita pelos grevistas. Eles reivindicam que o pagamento das gratificações seja feita de uma vez só, e não até 2015.

A proposta apresentada também prevê a não punição administrativa dos policiais grevistas. “O governo do estado também resolveu desconsiderar, pela via legal, como infração administrativa disciplinar as situações que envolvam, exclusivamente, a paralisação pacífica do serviço durante o período do movimento”, diz a nota.

Agência Brasil

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