Jogos Olimpícos terão segurança digna de guerra

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Um aparato militar nunca visto em tempos de paz em Londres será usado para protegê-la nos Jogos Olímpicos. Mísseis, cercas de alta voltagem, porta-aviões estacionado em um dos cartões-postais da cidade e aviões não tripulados compõem o aparato de segurança para a Olimpíada londrina, estrutura militar não vista no Reino Unido desde a 2ª Guerra Mundial.

Um dos temas mais polêmicos do esquema de segurança olímpico será a instalação de baterias de mísseis em seis pontos da cidade. Entre eles, está o telhado de um prédio residencial próximo ao Parque Olímpico, o que levou os moradores a tentar impedir na Justiça a instalação dos armamentos.

Na última semana, a decisão judicial foi desfavorável ao grupo de moradores, que agora promete apelar ao Parlamento inglês para evitar a colocação do aparato.  Além dos mísseis, aviões não tripulados circularão por Londres, um porta-aviões estará estacionado no rio Tâmisa e uma cerca de 5.000 volts circundará a área do Parque Olímpico, onde acontecerá grande parte dos eventos.

O presidente do comitê organizador de Londres-12, Sebastian Coe, garante que a capital não estará “sitiada” e que os torcedores que forem à Olimpíada não se sentirão assustados, mas sim protegidos durante as competições. A preocupação da cidade com a segurança da Olimpíada vem de um trauma. No dia 7 de julho de 2005, um dia depois de ser eleita sede dos Jogos de 2012, a capital britânica sofreu uma série de atentados terroristas, que resultaram em 52 mortos.

Desde o início da preparação olímpica, o orçamento para a segurança dobrou de 282 milhões de libras (R$ 890 milhões) para 553 milhões (cerca de R$ 1,74 bilhão).

Informações: Folha de São Paulo

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