O homem acusado de matar, esquartejar e ocultar o corpo da esposa em Jacareí, em setembro de 1998, foi condenado na tarde desta terça-feira (9), a sete anos de reclusão em regime semi-aberto. Após a decisão, a juíza concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade
O júri popular, na 1ª Vara Criminal de Jacareí ,teve início às 9h e terminou às 17h05. O crime chocou Jacareí no fim da década de 90.
O reú, Edgar Alves da Silva, de 43 anos, foi beneficiado por bom comportamento. Segundo a juíza Naira Assis Barbosa, ele pode recorrer em liberdade por ter tido bom comportamento, ter emprego e residência fixa.
Quatro testemunhas de defesa participaram do julgamento – entre elas o filho do réu. Nenhuma testemunha de acusação foi arrolada no processo. A promotora do caso pediu vistas do processo e também deve recorrer da decisão.
O acusado foi levado a júri popular, 14 anos após o crime, atendendo pedido do Ministério Público que solicitou a suspensão da primeira sentença contra Silva, em 2007, que condenou o réu a 11 anos de prisão.
Atualmente, o Silva já respondia pelo crime em liberdade e mora com os filhos em Jacareí. Segundo a legislação brasileira, o júri popular estava previsto para quatro crimes dolosos contra a vida: homicídio, auxílio-suicídio, infanticídio e aborto.
Informações- G1