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Esta foi a fala de Camila A. Lourenço, estudante de Pedagogia da PUC / SP quando retornamos ao Parque da Cidade. Foi impossível completar o percurso devido ao perigo a que estivemos expostos. O baixo quórum nos tornou “invisíveis”, o que apenas veio a confirmar a falta de educação dos motoristas que, na grande maioria, não têm a visibilidade que a educação deveria dar, uma vez que um ciclista é tão importante isolado quanto em grupo, na modalidade passeio ou 
manifestação e que a bicicleta é um veículo.
O total descaso da prefeitura também é um ponto nevrálgico. Afirma ser inviável a adequação das vias às necessidades dos ciclistas, logo, é necessário que o movimento continue se fortalecendo para exigirmos medidas que realmente venham a favorecer quem se utiliza deste veículo. Estamos acostumados a um comportamento passivo que provém de nossa educação coercitiva e unilateral, acreditamos que não existe possibilidade de diálogo entre governantes e governados e aceitamos as imposições de leis e ordens artificiais.
O número reduzido de ativistas não constitui problema, uma vez que ninguém é obrigado a participar do movimento, exatamente porque isso requer o mínimo de engajamento político e experiência de base, pensando nisso, a proposta foi a de promovermos encontros de formação que busque coesão entre pessoas abertas e dispostas ao passeio / manifestação, deixando claro que o movimento não é um clube nem uma opção política, o Movimento Bicicletada é apartidário e aberto, logo, é nosso!
Luciane Recieri
Outro lado- O NJ procurou a prefeitura para saber sua opinião e recebeu a seguinte resposta: a Secretaria de Comunicação esclarece que há estudos para implantação de ciclovias juntamente com outras intervenções viárias, acompanhando a expansão da malha urbana da cidade. É preciso considerar, ainda, que Jacareí é uma cidade tricentenária.
