Trabalhadores da Sadefem farão ato na Prefeitura em defesa dos direitos

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Os metalúrgicos da Sadefem realizam mais um ato em frente à Prefeitura de Jacareí nesta quarta-feira, dia 19, às 9h, em defesa dos direitos e empregos. Os trabalhadores vão pedir apoio ao prefeito Hamilton Ribeiro diante da ameaça de calote e fechamento da empresa.

Com o constante atraso dos salários, aumentam as complicações financeiras dos trabalhadores, que também vão pedir medidas de auxílio, como isenção de IPTU, água e luz, vale-transporte e aluguel social para os trabalhadores que não têm casa própria.

Além dos salários deste mês, estão comprometidos o 13º salário, FGTS e INSS, vale-alimentação, convênio médico e verbas rescisórias de demitidos. Ao todo, a dívida da fábrica com os trabalhadores já ultrapassa os R$ 92 milhões.

A Sadefem também possui uma dívida com a Prefeitura. Ao total, são cerca de R$ 2,5 milhões em impostos atrasados.

Os trabalhadores também cobram do prefeito, atuação junto aos governos estadual e federal no sentido de estatizar a fábrica, como única saída para garantir investimentos, salários e empregos.

“Campanha do Quilo”

Nesta terça-feira, dia 18, os trabalhadores da Sadefem, iniciaram a arrecadação de donativos para ajudar a manter a vigília na fábrica, que já dura cerca de duas semanas.

Em visita ao Parque Meia Lua, eles receberam o apoio dos moradores, que doaram cerca de meia tonelada em alimentos. Os donativos vão garantir a ceia de natal das famílias dos metalúrgicos.

Há mais de um ano, os trabalhadores da Sadefem se mobilizam pela regularização do passivo trabalhista. Este mês, a empresa deixou clara a intenção de fechar a fábrica, retirar os equipamentos e maquinários e demitir 350 pais de família. Por isso, desde o dia 5 de dezembro, os metalúrgicos se revezam em uma vigília pelo pagamento de salários e direitos atrasados.

“Agradecemos a ajuda da população e esperamos receber este mesmo apoio do prefeito Hamilton. Neste momento, não bastam palavras de incentivo, precisamos de medidas concretas do poder público para garantir o pagamento e os direitos dos trabalhadores,” afirma o diretor do Sindicato Nilson Ferreira Leite.

 

 

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