Doutores Coloridos levam alegria a pacientes de hospitais de Jacareí

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“Nós queremos colorir o ambiente e levar alegria aos pacientes”, é dessa maneira que o farmacista, João Gonçalves conhecido como palhaço Tim Tim, define o objetivo do trabalho voluntário desenvolvido por ele e pelos companheiros Edinilson Moraes, o palhaço Pipoca, e Douglas Crispim, o palhaço Tuca, nos hospitais de Jacareí. O trio, denominado Doutores Coloridos, realiza semanalmente visitas na Unidade de Pronto Atendimento Infantil (UPA), na Santa Casa de Misericórdia de Jacareí e no Hospital São Francisco de Assis.

Durante o trabalho os palhaços percorrem todas as alas da unidades cantam, dançam, contam histórias e conversam com os pacientes.

Para o Edinilson Moraes o trabalho se transformou em uma missão. “Tive câncer e fiquei internado em um hospital, depois disso vi que podia fazer algo para melhorar o dia a dia dessas pessoas”, contou.

Douglas é o mais novo do trio e diz que o trabalho é muito gratificante. “Não tenho palavras para descrever o que sinto a cada visita, é muita emoção. A maior recompensa é a alegria do paciente depois de uma brincadeira ou de uma canção”, disse.

Para o médico pediatra da Santa Casa, Luis Marcos Ribeiro, o trabalho dos palhaços é magnífico: “para trabalhar com criança é preciso ter alegria e otimismo e conseguir transmitir isso durante qualquer tratamento médico faz toda a diferença”.

Pacientes aprovam o trabalho

O aposentado Olavo Celestino Ferreira, que está internado na Santa Casa, aprovou a visita dos doutores coloridos. Depois de cantar com os palhaços, Ferreira disse: “eles são anjos de Deus enviados para ajudar quem está sofrendo”.

Para a dona de casa Andréia Camilo, mãe de Vinícius que tem 13 anos e se recupera de uma cirurgia de apêndice, o trabalho do trio é especial: “muito emocionante, meu filho ficou feliz com a visita”, afirmou.

O pequeno Alberto, 8 anos, estava assustado depois de ter sido mordido por um cão se tranquilizou ao encontrar os palhaços durante o atendimento na UPA. Ivanquel Maria Charis, mãe do menino, disse que o trabalho do trio pode ser considerado uma terapia. “É bom saber que tem gente preocupada com a dor dos outros, agradeço pela atenção dada ao meu filho”, ressaltou Ivanquel.

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