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Segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação ao consumidor desacelerou em março, porém atingiu o teto da meta do governo (6,5%). O IPCA subiu 0,47%, fazendo a inflação atingir 6,9%. Em dados divulgados pelo Índice Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10), este foi o maior índice registrado desde novembro de 2011, quando atingiu 6,64%.
A alta foi menor que a do mês anterior (0,60%) e a de janeiro, quando atingiu 89%, não sendo maior porque o governo pediu que adiassem o reajuste da passagem de ônibus. Entre os meses de janeiro a março, a inflação acumulou aumento de 1,94%.
Devido a problemas climáticos e quebra de safra, o tomate vem sendo o grande vilão da inflação, registrando alta de 1,14% no grupo alimentos, sendo o responsável por 60% do valor total registrado no mês. Também houve aumento no grupo de empregados domésticos, no qual o índice foi de 1,53% e cabeleireiros com 1,14%.
Os preços na educação e na gasolina ajudaram a desaceleração desse aumento. Na educação a alta foi de 0,56%, tendo impacto de apenas 0,03 ponto porcentual no inflação total do mês de março. A gasolina registrou 0,09%, após a alta de 4,10% em fevereiro.
Também houve redução de alta nos grupos vestuário (de 0,55% para 0,15%) e artigos de residência (de 0,53% para 0,11%), devido a redução do preço de eletrodomésticos (de 0,73% para -0,60%).
