Líderes partidários irão se encontrar nesta terça-feira (9), para pedir novamente que Marco Feliciano, deputado (PSC-SP) e presidente da Comissão dos Direitos Humanos renuncie seu cargo de presidente.
Para os líderes, Feliciano deverá manter o desejo de continuar no cargo, que é questionado por ativistas de direitos humanos, devido a declarações polêmicas dadas em mídias sociais.
Tais declarações são consideradas homofóbicas e racistas, como a postada no microblog twitter no dia 30 de março de 2011: “A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição”. Essa obteve grande repercussão, fazendo com que em janeiro deste ano o procurador Roberto Grungel denunciasse o deputado, porém como não há na legislação o crime de homofobia, Feliciano foi acusado por crime de discriminação, com pena de um a três anos de prisão.
Devido a protestos ocorridos durante as últimas comissões, Feliciano decretou que as próximas ocorreriam a portas fechadas, porém nesta ele espera o apoio público de pastores que participam da Assembléia de Deus, em Brasília.
Duas ministras criticaram Marco feliciano, a Ministra do Estado Maria do Rosário (PT) disse que a postura de Marco diante de certas questões incitam “ódio”. Essa declaração foi dada na última segunda (8). O deputado se defende dizendo que “em momento nenhum houve a intenção de tratar de forma injusta ou desigual os homossexuais, mas tão somente a explicação, baseada em conhecimentos teológicos.”