Metalúrgicos aprovam greve geral no dia 11 de julho e querem parar o Brasil

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Metalúrgicos de São José dos Campos e Jacareí aprovaram, em assembleia, participação na greve geral que vai parar o país no dia 11 de julho. Houve atraso na produção em oito fábricas, incluindo a General Motors.  As assembleias desta quinta-feira, dia 27, fazem parte do Dia Nacional de Luta, convocado pela CSP-Conlutas.

As mobilizações funcionaram como um chamado para a grande greve do dia 11. Entre as bandeiras defendidas pelos metalúrgicos estão a redução da jornada, aumento geral de salários, criação de um Contrato Coletivo Nacional, fim do Fator Previdenciário e isenção total de Imposto de Renda sobre a PLR e sobre os salários.

Na General Motors, a produção ficou parada por cerca de uma hora. Também houve paralisações na Sun Tech, Blue Tech, Friuli, Usimoren, Wire Flex, Delbras e Emerson. Em todas elas, foi aprovada a participação na greve geral.  Haverá novas mobilizações no turno da tarde na GM e em outras fábricas.

O Dia Nacional de Luta pretende levar para as ruas as pautas dos trabalhadores e movimentos populares organizados, somando-se às manifestações que têm tomado conta do país nos últimos dias.

A pauta operária vai ganhar ainda mais força no dia 11 de julho, com a greve convocada de forma conjunta pelas centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, CGTB, CTB, CSB e NCST.

Na última quarta-feira, dia 26, a presidente Dilma Rousseff recebeu representantes das centrais sindicais, mas não apresentou nenhuma medida concreta que atenda às reivindicações dos trabalhadores.

“Os metalúrgicos têm de aproveitar este momento histórico para cobrar do governo medidas em favor da classe trabalhadora. Quando os metalúrgicos se mobilizam, não há governo que segure. Temos pela frente o desafio de construir um país melhor”, disse o presidente do Sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.

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