Brasil é líder mundial de cesáreas

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Com 52% dos partos feitos por cesarianas – enquanto o índice recomendado pela OMS é de 15% -, o Brasil é o país recordista desse tipo de parto no mundo. Na rede particular, o índice sobe para 83%, chegando a mais de 90% em algumas maternidades. A intervenção deixou de ser um recurso para salvar vidas e passou, na prática, a ser regra.

Dados do Ministério da Saúde indicam que a cesariana representa graves riscos de mortalidade para mãe e bebê. A parturiente que escolhe dar à luz por cesariana tem risco de vida seis vezes maior em relação àquela que opta pelo parto normal. De acordo com o ministério, a cesárea aumenta a possibilidade da mãe contrair uma infecção ou ter uma hemorragia, além de quadruplicar os riscos de o bebê ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Quando a criança nasce normalmente, as chances de ela ser internada são de 3%, contra 12% do nascimento cirúrgico.

Ainda segundo o ministério, os partos que apresentam maiores riscos são as chamadas ‘cesárias eletivas’, quando simplesmente se agenda uma cirurgia para o nascimento do bebê. Nesses casos, a gestante não chega a entrar em trabalho de parto, havendo, então, grande probabilidade de a criança ter problemas de saúde, já que o feto não está totalmente formado.

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