Foto: Divulgação/MST
Na manhã desta sexta-feira (10), um grupo de manifestantes do Movimento Sem Terra (MST) fez um protesto contra a produção de agrotóxicos em frente à unidade do Bayer, em Jacareí.
A ação foi feita com carro alegórico, faixas e cartazes. O grupo usava macacões de proteção, máscaras e pichou a entrada da empresa, além de incendiar pneus em sua logotipo.
No final de 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter, com restrições, o uso de um agroquímico no Brasil. No ano passado, a empresa fechou um acordo de US$ 2 bilhões para resolver casos futuros que envolvam alegações de que seu herbicida Roundup causa câncer.
A Bayer repudiou o protesto em frente à unidade de Jacareí e afirmou que está aberta ao diálogo para disponibilizar soluções que contribuam com fornecimento de qualidade e em respeito ao meio ambiente.
“Condenamos veementemente a violência e os danos cometidos durante a manifestação nos escritórios da Bayer. Estamos sempre abertos ao diálogo e à transparência, mas a ação violenta é inaceitável em uma sociedade democrática, e totalmente contrária aos nossos valores. Estamos cientes das preocupações dos manifestantes, mas estamos convencidos ao mesmo tempo de que precisamos de sementes com tecnologia inovadora, proteção de cultivos e soluções digitais para enfrentarmos alguns dos maiores desafios do nosso tempo: produzir alimentos suficientes para uma população mundial crescente utilizando menos recursos. Nosso compromisso com a sustentabilidade é um elemento central da estratégia corporativa e de negócios da Bayer e um dos nossos valores fundamentais”.