O caso aconteceu em julho de 2021. Na época, o garçom, de 62 anos, disse ter recebido xingamentos racistas do padre em seu trabalho, uma pizzaria de Jacareí, e fez um boletim de ocorrência.
O padre, além de não querer ser atendido pelo funcionário, o teria chamado de “pretinho”.
O caso repercutiu e teve muita comoção popular. Na última segunda-feira (8), o juiz Marcos Augusto Barbosa dos Reis decretou a sentença, condenando o padre Wendel Ribeiro, da Diocese de São José dos Campos, a um ano de prisão, em regime aberto, por injúria racial.
O juíz considerou que o garçom foi humilhado e que o padre ofendeu a dignidade da vítima.
A pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas.
Até o momento desta publicação, o padre Wendel Ribeiro e a Diocese de São José dos Campos ainda não tinham se manifestado oficialmente sobre a decisão do juíz.
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