Jovem preso em Jacareí acusado de crime sexual contra crianças era pré-candidato a vereador; partido se manifesta

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Na manhã de ontem (28), o NJ noticiou a prisão de um jovem de 18 anos, acusado de fingir ser uma menina nas redes sociais para obter imagens íntimas de crianças.

Em suas redes sociais, o jovem tinha uma vida política ativa, sendo inclusive declarado pré-candidato a vereador nas eleições municipais, que acontecem esse ano.

O NJ entrou em contato com o Partido Novo, o qual o jovem era filiado, perguntando qual será a postura do partido com relação ao caso.

O partido Novo enviou uma nota.

Leia na íntegra:

“São Paulo, 29 de fevereiro de 2024

A partir de denúncias recebidas nos últimos dias, o Partido NOVO deu início às investigações internas envolvendo os fatos relacionados a Gabriel Henrique

Oliveira do Prado, juntamente com o processo de imediata suspensão. A legenda aguarda esclarecimentos por parte do filiado, que é pré-candidato a vereador em Jacareí (SP).

O NOVO repudia com veemência todo e qualquer ato ilícito ou mesmo suspeitas de irregularidades ou falta de transparência, conforme regras internas de

compliance.

A Presidência e a Comissão de Ética Partidária do NOVO estão empenhadas em contribuir com o total esclarecimento dos fatos.

NOVO Diretório Estadual – SP”.

Sobre o caso- A Policia Federal informou que cumpriu um mandado de busca e apreensão em desfavor do morador da região central de Jacareí, em mais uma operação contra a produção, armazenamento e compartilhamento de fotos e vídeos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.

As investigações dão conta de que o jovem usava um perfil de menina nas redes sociais desde fevereiro de 2023, para conseguir fotos íntimas de outras crianças e adolescentes, e depois, extorquir as vítimas, com intuito de receber mais imagens.

Os policiais localizaram vários arquivos com conteúdo sexual infantojuvenil nos aparelhos do investigado, que foi preso em flagrante.

O material foi apreendido e passará por perícia técnica criminal.

O acusado vai responder criminalmente por extorsão e por armazenar e compartilhar na internet vídeos e fotos com pornografia infantil. Se for condenado, ele pode pegar até 16 anos de prisão.

Foto: Divulgação/ Polícia Federal

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