Você sofre de Stress Ocupacional? Conheça e se afaste desta epidemia

0 0

STRESS OCUPACIONAL – UMA EPIDEMIA COMTEMPORÂNEA

Segundo dados do International Stress Management Association – Brasil (ISMA-Brasil), 80% dos brasileiros economicamente ativos sofrem com a sobrecarga profissional e com os excessos que a cercam.

Para muitas pessoas as pressões enfrentadas no dia-a-dia, como prazos, volume de trabalho, mudanças tecnológicas, avaliações de rendimento podem se transformar em doenças graves.

Isso acontece porque o sistema cerebral de resposta ao stress é ativado em situação de perigo e essa sobrecarga na rotina diária pode ser interpretada pelo organismo como um perigo eminente.

O sistema imunológico por sua vez entra em ação procurando manter o equilíbrio e neutralizar “as forças perturbadoras”.

Estudos realizados nos EUA revelam que o cérebro e o sistema imunológico enviam sinais um ao outro continuamente. Essa comunicação afeta o comportamento e as respostas ao stress.

Interrupções nesta rede aumentam a possibilidade de desenvolvimento de doenças, que o sistema imunológico deveria proteger com infecções, inflamações e doenças auto-imunes.

O stress gerado num momento pontual de tensão, por exemplo, numa apresentação pública, ao prestar vestibular ou ate mesmo ao declarar o amor a alguém, acontece um vez que a resposta cerebral entra em ação para aguçar a atenção, o medo e nos deixar em alerta – para assim como na época das cavernas, atacar ou fugir.

Esse tipo de stress é benéfico e nos mantém atentos aos riscos que corremos, há um pico de adrenalina, porém o organismo volta ao seu estado inicial depois da situação vivida, esse stress “bom” é chamado de eustress.

Porém, o que acontece hoje em dia, é que esse momento de stress estende-se, aglomera-se e forma uma cadeia contínua para quem vive em ambientes de pressão e tensão constantes, principalmente no trabalho, esse é o stress “ruim”, chamado distress.

Isto faz com que o organismo sofra com o excesso e permita o surgimento das doenças, podendo levar até a morte. Esses tipos de doença e problemas decorrentes estão cada vez mais disseminados e comuns nos dias atuais.

No Brasil, estudos revelam que as empresas e organizações poderiam ter uma economia de até 34% se diminuíssem os índices de stress ocupacional, incentivassem a autonomia e a criatividade e oferecessem rotinas mais flexíveis aos funcionários, segundo o ISMA-Brasil.

Atualmente, menos de 10% das empresas brasileiras têm o objetivo de ensinar funcionários a lidar com pressões do cotidiano e isso se dá muitas vezes por falta de um diagnóstico correto que aponte necessidades e prioridades dos funcionários e também pela ânsia sempre crescente por resultados imediatos.

Porém, muitas vezes o custo x benefício desse excesso de exigências do mercado tem saldo negativo, visto que quando as pessoas extrapolam seus limites, apresentam como resposta problemas psíquicos (como depressão, síndrome do pânico, síndrome de burnaut, crises emocionais) e físicos (como gripe, enxaqueca, labirintite, gastrite), tendo de se afastar do trabalho e/ou perdendo rendimento.

Por isso, empresas preocupadas com a melhoria na qualidade de vida de seus funcionários estão um passo a frente na tentativa de minimizar este quadro de epidemia contemporânea de stress ocupacional.

Contatos:

[email protected]

[email protected]

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %


Comentar via Facebook

Comentário(s)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *