Com inseminação artificial, a carioca L. está esperando seu primeiro bebê. Ela recebeu o implante de um óvulo doado, fertilizado com o sêmen de seu marido, que tem 38 anos. O nascimento será em novembro.
Para a gravidez dar certo, ela retirou pólipos e precisou de hormônios para preparar o útero para receber o embrião. Com a formação da placenta, passou a ter naturalmente produção dos hormônios da gravidez. E poderá amamentar, pois a hipófise no cérebro estabiliza a secreção de estrogênio e progesterona e estimula a produção de leite.
“Eu já estava na menopausa e fazia reposição hormonal. Ou aceitava óvulo doado ou nada. Meu marido queria muito ser pai. Eu também queria ser mãe. Sempre me cuidei, tenho ótima saúde, nunca fumei, não bebo e fiz dança durante anos. Passei por rigorosa avaliação clínica e o médico se sentiu seguro para levar o procedimento adiante. Deu certo na segunda tentativa com óvulos da mesma doadora”, disse a futura mãe.
Segundo especialistas em reprodução, a gravidez nesta idade apresenta altos riscos, como de a gestante sofrer hipertensão grave, diabetes e ter parto prematuro.