Uma noite demasiadamente infeliz aos torcedores do São José e São Paulo. Ambas equipes começaram aparentemente bem a competição, onde cada um obteve uma vitória. Destaque para o 10 a 0 do tricolor paulista. Porém na segunda rodada os dois empataram e por fim, na última rodada, onde os dois precisavam da vitória e aconteceu o que não podia: ambos derrotados.
O São José, com uma estrutura mediana e até considerada boa para um time sem expressão na elite do futebol, fez o mesmo do ano anterior, eliminado na primeira fase com um futebol fraco e nada de gandes talentos.
Já o São Paulo, time que tem uma das melhores estruturas do país, de um vexame gigantesco, ao perder para o Grêmio Barueri por 2 a 1. Antes a conversa certamente era “a base precisa de mais investimento”. E qual será a desculpa de agora? Para qualquer time do mundo a categoria de base é a peça chave do desenvolvimento do futebol. Não revelar bons jogadores, mesmo que não sejam super astros habilidosos, significa não improvisar e não ficar a mercê do que o “mercado da bola” tem a oferecer.
De que adianta ter um incrível centro de treinamento admirado por muitos clubes pelo mundo, sendo que os resultados obtidos não chegam nem na metade do pretendido? É preciso repensar cuidadosamente antes que a conta fique ainda mais cara. Ao São José a dica é a mesma. Existem muitos profissionais empenhados esperando uma oportunidade para desenvolver um trabalho que visa garantir a existência do clube e gerar bons jogadores, e com isso a economia do time agradece. Utopia? Talvez.