A intervenção foi prorrogada até o ano que vem e completará 10 anos sob gestão municipal. A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde informou em nota que precisou mantê-la devido a pendências não resolvidas no hospital, como a consolidação das dívidas e regularização de contratos.
De acordo com a prefeitura, o fim da operação acarretaria no retorno de parte das questões que a motivaram, prejudicando o sistema de saúde.
“Somente a intervenção possibilita legalmente o repasse de verba da prefeitura. Não teríamos como efetuar repasses ao hospital e seria inviabilizada a prestação de serviços ao SUS”, diz a nota.
A Secretaria de Saúde também alegou que os problemas apresentados são pontuais e que vem investindo na modernização do hospital. “A Santa Casa, por ser o único hospital geral como retaguarda para urgência e emergência, eventualmente pode ter picos e provocar uma demora acima da média para os casos menos graves”, disse.