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A gasolina deve sofrer um aumento em breve. Quem confirmou isso foi o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), que disse ontem (13) que o preço do produto está defasado e que o governo já examina o pedido da Petrobras para realizar um novo reajuste no valor do combustível.
“A Petrobras está reivindicando elevação dos seus preços, até porque eles estão muito defasados. Eles não têm realizado aumentos regulares de preço, mas episódicos”, disse o ministro. Segundo Lobão, “é preciso examinar” o pedido da empresa, o que já está sendo feito pelo Ministério da Fazenda, pelo Conselho de Administração da Petrobras e pelo próprio Ministério de Minas e Energia.
O último aumento autorizado pelo governo foi em janeiro deste ano, da ordem de 10,5% (diesel) e 6,6% (gasolina), mas especialistas da estatal avaliam que a defasagem do preço praticado pela empresa no mercado interno e os praticados no mercado internacional seriam de cerca de 15% para ambos os combustíveis.
Segundo a Petrobras, e estatal tem sido obrigada a importar derivados para abastecer o mercado interno. Apesar de uma queda no segundo trimestre do ano, em função da utilização de 99% das refinarias e de estoques da companhia, além da entrada da safra de etanol, que reduz o consumo de gasolina pela mistura compulsória de 25%.
