Jacareiense consegue bolsa na Escola de Música de São Paulo

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Sempre atento às oportunidades, o trompetista Douglas Drumond, 21 anos, aproveitou a oficina de música instrumental, promovida pela Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu no EducaMais Paraíso, nas férias de janeiro para “tirar umas dúvidas”. “A oficina é interessante porque a gente pode tirar algumas dúvidas e trocar experiências com outros alunos”, comentou.
Um pouco mais de conversa com Drumond, e descobre-se que ele pode até ter dúvidas sobre trompete, mas que sua relação com este instrumento musical, considerado um dos mais antigos, é tão próxima que já lhe rendeu uma importante conquista. Com um sorriso largo estampado no rosto, o trompetista revela que acaba de garantir a vaga de bolsista na Escola de Música de São Paulo. “É a vaga de primeiro suplente numa das melhores escolas de música do país. Estou muito feliz, sei que é fruto de muito estudo e dedicação”, comemora.
“Sempre sonhei em ser um grande músico profissional. É uma porta que se abre para a minha carreira. Na escola de música posso ter a chance de um mestrado em trompete no exterior”, completa.
Nascido em Jacareí, Drumond relembra que a primeira oportunidade para transformar o sonho de ser trompetista em realidade surgiu aos 14 anos, ao conquistar uma vaga para bolsista na Sinfônica Jovem da Prefeitura de Jacareí. “Fiquei na Sinfônica por três anos. Lá descobri que a minha vocação era a música. Assim que saí da sinfônica, comecei a ter aulas particular de trompete. De repente começaram a pintar alguns trabalhos com música e isso foi me motivando a seguir a carreira de músico, tocar numa grande orquestra ou ser professor numa universidade”, revela.
Com o interesse pela música cada vez maior, aos 19 anos Drumond ingressou na Faculdade de Música de Taubaté, onde está concluindo o curso. “O estudo é fundamental. Descobri que para ser músico não basta apenas ter dom. É preciso muito estudo, treino e dedicação. Se não seguir estes princípios jamais se consegue ser um profissional de alto nível”, avalia.
O jovem músico também passou numa seletiva do Festival de Música das Montanhas, em Campos do Jordão, mas não assumiu a vaga. “A bolsa era parcial, e na ocasião não tinha condições de arcar com parte dos custos.”
Amante do jazz e admirador de MPB, Drumond conta que na trajetória como músico foi entrando em contato com composições clássicas e hoje também busca referências nas obras de Hayden e Henry Purcell. “Hoje sei que a base de toda a técnica está na música clássica”, afirma.

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