A F1 e sua mania de problemas extra pista

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Na segunda parte do especial sobre a nova temporada da Fórmula 1, retratamos aqui 2 fatos que vem consumindo os noticiários de automobilismo pelo mundo: o processo movido por piloto holandês contra Sauber e a inscrição da equipe Manor, ex-Marussia, em cima da hora e ainda sem carro para disputar a temporada.

SAI PILOTO PAGANTE, ENTRA PILOTO RECLAMANTE

O título acima dá uma certa ideia do que está prestes a acontecer na Fórmula 1. Durante anos, vem sendo percebida a invasão do grid da categoria por pilotos pagantes, que desembolsam altas quantias de dinheiro através de finanças pessoais ou seus patrocinadores, para correrem uma ou todas as etapas do mundial por uma equipe. Especialmente nos últimos 5 anos, muitas equipes se utilizam deste tipo de “talento” para preencher suas vagas, e principalmente, seus caixas e assim sobreviver no circo do automobilismo mais caro do mundo.

Dito isso, agora podemos estar diante da nova modalidade de piloto: o reclamante. O holandês Giedo Van Der Garde entrou com processo na corte australiana (local onde será disputa a 1º prova do ano da F1) contra a Sauber alegando ter um contrato válido para 2015 como titular na equipe. Em contra partida, ela já tinha anunciado no final do ano passado que seus titulares em 2015 seriam o brasileiro Felipe Nasr e o sueco Marcus Ericsson, ambos pilotos pagantes.

Este impasse só tem a força que tem no momento pois Van Der Garde realmente tem um contrato com a Sauber como titular em 2015, assinado. A corte efetuou a audição de ambas as partes ontem e deverá tomar a decisão ainda hoje sobre quem deverá disputar a 1º prova do ano da F1 pela Sauber. Acredite, tanto Nasr quanto Ericsson devem temer, pois ao que se sabe até o momento, juízes não tiveram boas impressões sobre a argumentação dos advogados da Sauber, e 1 deles deve dar lugar ao holandês.

AS EQUIPES NANICAS

Desde que a FIA abriu um processo de inscrição de novas equipes em 2009, resultando nas entradas de Caterham (usando nome Lotus), Marussia (usando nome Virgin) e Hispania, os problemas financeiros e esportivos ligados a estas equipes nanicas se multiplicaram. Todas frequentando o fundo do grid, além dos resultados pífios obtidos por elas, os socorros financeiros liberados pela FIA para tentar frear a derrocada das mesmas não deu muito certo, e o grid da F1 se viu ano após ano com a ameaça de começar uma temporada com 12 equipes e terminar com apenas 9, por vezes até menos.

Este ano, apenas 9 tiveram confirmação com antecedência, tendo a vaga da Marussia ainda em aberto até semana passada, quando a Manor efetuou a compra dos espólios da equipe russa e assim inscreveu a equipe às pressas para etapa australiana. Para se ter ideia, os pilotos foram anunciados via nota oficial apenas esta semana (Will Stevens ING e Roberto Mehri ESP) e nem sequer um carro a equipe tem para este ano. Eles devem usar o carro de 2014 da Marussia com pequenas modificações para alinhar na Austrália.

E ainda temos o risco da equipe não durar até a 2º etapa, já que lhe falata grana, muita grana, para seguir 1 ano inteiro de corridas ao redor do mundo.

Amanhã, vamos falar um pouco sobre os pilotos desta temporada e os estreantes da nova temporada. Será que alguém poderá desbancar Hamilton e sua Mercedes?

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