Dilma vai ao Senado se defender em julgamento

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senadoSaiu o calendário para o processo de impeachment. O julgamento começa na semana que vem e a presidente afastada, Dilma Rousseff, decidiu que vai se defender pessoalmente. Para os aliados, a presença de Dilma pode fazer diferença.

 

Essa decisão é o novo fato político. Aliados de Dilma comemoraram, mas os adversários também. Acham que a presença da presidente afastada para se defender das acusações de crime de responsabilidade pode até aumentar o número de votos a favor do impeachment.

 

Dilma Rousseff terá 30 minutos para falar e os senadores poderão fazer perguntas para ela. O presidente do Senado, Renan Calheiros, prevê que o julgamento será concluído até o dia 30 de agosto.

 

Daqui a uma semana, no plenário, começa o julgamento de Dilma Rousseff. Virando madrugada e tudo, usando sábado e domingo se for preciso. Foi tudo decidido em uma reunião. O PT não gostou. “Nós achamos que isso é inadequado, sessões no fim de semana, até porque isso não é um programa de auditório”, comenta a senadora Fátima Bezerra (PT-RN).

 

Na primeira parte falam as testemunhas, que vão responder aos senadores. Foram seis indicadas por Dilma e duas pela acusação.

 

“As testemunhas serão isoladas umas das outras, estarão em um quarto de hotel, à disposição dos senadores, do presidente do impeachment “, explica o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal.

 

Depois das testemunhas, aí sim, vem a pausa. E na segunda, dia 29, é Dilma quem vai.

 

A presidente afastada Dilma Rousseff se convenceu de que era melhor ir ao Senado para se defender pessoalmente. A primeira desde que o processo de impeachment chegou ao Senado. Ela vai falar, e depois todos os senadores vão poder fazer perguntas, mas ela não é obrigada a responder.

 

Para o PSDB a presença dela pode aumentar o apoio pelo impeachment. “Eu acho que pode reverter votos em favor da condenação, toda vez que a presidente se manifesta ela agrava a situação dela”, diz o senador Cássio Cunha Lima (PSBD – PB).

 

Para o impeachment ser aprovado, pelo menos 54 senadores precisam votar “sim”. Confirmado, ela perde o mandato. Se não, volta a presidência.

 

Pelas contas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB – AL), o ponto final deste processo que já dura quase nove meses, será colocado até dia 30 de agosto. “Nós poderemos ter essa decisão ainda na madrugada da segunda-feira, no mais tardar na manhã de terça-feira .”

 

O PMDB de Michel Temer quer que o julgamento acabe mesmo em agosto.  O presidente em exercício Michel Temer se programou para ir a reunião do G20 no início de setembro. E aliados de Temer querem que ele vá como chefe de estado efetivo.

*Informações globo.com

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