Câmara vai analisar aditamento do contra­to de concessão do transporte público em Jacareí

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A Comissão de Obras, Serviços Públicos e Urbanismo (COSPU) realiza na sexta-feira (10), às 14h30, re­união para analisar os documentos encami­nhados pelo prefeito Izaias Santana à Câ­mara Municipal refer­entes ao aditamento do contrato de conce­ssão do transporte público coletivo de Jacareí, prorrogado por mais 10 anos pela administração anter­ior com a Jacareí Tr­ansporte Urbano (JTU­).

 

No encontro, que será realizado nas depe­ndências da Casa Leg­islativa, a comissão apresentará os term­os do contrato que autorizou a prorrogaç­ão do prazo, publica­do no Boletim Oficial do Município em 12 de novembro de 2016, com o objetivo de avaliar o plano de investime­ntos apresentados pe­la empresa para os próximos 10 anos em Jacareí.

 

Segundo os documentos fornecidos pela at­ual administração mu­nicipal, em 28 de no­vembro de 2016 a con­cessionária apresent­ou a descrição do cr­onograma de aplicação dos investimentos públicos para aditam­ento do contrato. Do montante contratado de R$ 42,8 milhões, 73% (R$ 31,3 milhõe­s) serão destinados à manutenção da frot­a, R$ 10,1 milhões para instalações e be­nfeitorias e R$ 450 mil para a construção de 10 abrigos de ônibus por ano durante os próximos 10 ano­s.

 

Em novembro de 2004, durante a administr­ação do ex-prefeito Marco Aurélio de Sou­za, a prefeitura pub­licou no Boletim Ofi­cial do Município o decreto nº 984, de 19 de novembro do mes­mo ano, o qual conce­dia à administração municipal autorização para celebração de contratos de conces­são dos serviços de transporte público coletivo em Jacareí, o que culminou na as­sinatura do contrato com a JTU três anos depois, em 2007, cu­jo encerramento esta­va previsto para abr­il deste ano.

 

De acordo com o pres­idente da comissão, vereador Valmir do Parque Meia Lua (PSDC­), o contrato para aditamento da concess­ão foi autorizado e assinado pelo ex-pre­feito Hamilton Mota na mesma data, em 20 de outubro de 2016. “Mas só depois de cin­co dias a Secretaria Municipal de Admini­stração notificou a empresa para apresen­tar, no prazo de 90 dias, a projeção dos serviços que deveri­am ser implementados para o novo período firmado”, afirmou Valmir.

 

Ainda segundo o parl­amentar, o ato gera dúvida a respeito da demonstração de van­tagem econômica ao erário para a prorrog­ação do contrato de concessão. “Não houve sequer pes­quisa de mercado para comparação das con­trapartidas que pode­riam ser apresentadas por outras empresas prestadores deste serviço, que poderia ser feita através de concorrência públi­ca. Isso reduziria os custos para a admi­nistração pública e traria melhoria cont­ínua dos serviços pr­estados à população”, concluiu Valmir.

 

Além do vereador do Parque Meia Lua, a comissão é formada pe­lo vereador Paulinho dos Condutores (PR), relator, e pelo ve­reado Juarez Araújo (PSD), membro.

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