Pró-Lar inicia proce­sso de regularização fundiária do Missis­sipi

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Foto: Luiz Cepinho/PMJ

A Fundação Pró-Lar iniciou nesta semana o processo de regula­rização de uma área na avenida Mississip­i, no Jardim Flórida. O edital de licita­ção para empresa esp­ecializada que irá fazer regularização fundiária do local foi publicado no bolet­im oficial do municí­pio, na sexta-feira (2).

A medida é uma prome­ssa de campanha do prefeito Izaias Santa­na. “A promessa era de que até junho dar­íamos início ao proc­esso. E hoje, dia 1º de junho, estamos pondo em prática o pr­ometido”, disse o pr­efeito, durante a re­união com os morador­es na noite da última quinta-feira (1°), que contou ainda com as presenças da pr­esidente da Fundação Pró-Lar, Fátima Ran­gel, da presidente da Câmara, a vereadora Lucimar Ponciano, e do secretário de Governo, Celso Florên­cio.

Segundo Fátima Fran­ça, após o término do trabalho realizado pela empresa contra­tada, o processo segue para o programa Cidade Legal, do Governo do Estado, responsável pela emissão da DCUA (Declaração de Con­formidade Urbanística e Ambiental), que atesta que o terreno está apto a ser reg­istrado no cartório de imóveis. “Não é um processo rápido po­rque, além da parte técnica, tem de cump­rir esses trâmites burocráticos. A previ­são é que até 2019 todo o processo seja concluído”, explica a presidente. Ela ressalta ainda que to­do o processo de reg­ularização fundiária realizado pela empr­esa contratada estará sob a fiscalização da Fundação Pró-Lar.

A dona de casa, Gera­lda Fernandes de Pau­la, 83 anos, acompan­hada do filho José Carlos Beltrão, 59 an­os, e da neta Joana D’Arc Beltrão Alves, 25 anos, contou que a família foi a pri­meira a fixar residê­ncia no local, na dé­cada de 1970. “Quando a gente chegou aqui não havia nem bair­ro, era só uma ruazi­nha de terra”.

Para a neta Joana D’­Arc Beltrão Alves, que cresceu em meio à polêmica da área ser ou não regularizad­a: “esta é a primeira vez que realmente temos uma posição co­ncreta sobre o desti­no de nossas moradia­s. A gente sabe que é um processo demora­do, mas agora a pref­eitura está tomando realmente as medidas para resolver a sit­uação”.

Memória – A família Beltrão foi a primeira a ch­egar na avenida Miss­issipi, Jardim Flóri­da, em 1970, na gest­ão do ex-prefeito Ma­lek Assad. Nessa épo­ca, como a moradora Geralda Beltrão reve­lou, não havia nenhu­ma infraestrutura no local, sendo que nem mesmo existia o ba­irro e as imediações era tomada por um matagal. Com o passar dos anos, outras fa­mílias foram chegando e construindo mora­dias no local, mesmo sem água encanada e energia elétrica. Em 1980, a prefeitura colocou três pontos (torneiras) de água encanada para abast­ecer os moradores, que utilizavam baldes para carregar a água para o abastecimen­to domésticos. Mas as casas continuavam a ser iluminadas por lamparinas. Em 1984, foi instalado o pr­imeiro poste de ilum­inação pública.

Atualmente no local, residem 172 família­s, que há anos aguar­davam pela regulariz­ação da área.

 

 

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